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Produção industrial cresce 10,1% frente a 2007

A atividade industrial brasileira apresentou em abril expansão de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado, divulgado nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reflete a maior elevação desde outubro de 2007 (10,5%), na comparação anual.

De acordo com o levantamento, nesse tipo de comparação, o crescimento foi generalizado e atingiu 21 das 27 atividades analisadas e 64% dos produtos pesquisados. As maiores influências positivas vieram das indústrias de veículos automotores (28,0%), máquinas e equipamentos (16,6%), outros equipamentos de transporte (54,8%), farmacêutica (28,5%) e de alimentos (6,9%). Em movimento contrário, os maiores impactos negativos vieram das indústrias de bebidas (-4,2%), edição e impressão (-1,7%) e fumo (-3,9%).

De acordo com a gerente de Análise e Estatísticas Derivadas do IBGE, Isabella Nunes, o bom resultado pode ser explicado, em parte, pelo fato de que o mês de abril deste ano contou com um dia útil a mais (21 dias) do que abril de 2007 (20 dias). Ainda assim, ela acredita que os dados devem ser comemorados.

É um desempenho expressivo que deve ser comemorado principalmente porque ele continua sustentado pela expectativa positiva do mercado, que eleva seu consumo em função do aumento da massa salarial e do crédito, e pela confiança do empresariado com uma capacidade maior de atender a essa demanda sem pressionar a produção.

Segundo a gerente, os resultados da indústria apontam que ainda há espaço para crescimento, já que não há sinais de superaquecimento. Essa tendência é apontada, de acordo com ela, pelos dados da produção de máquinas e equipamentos, que avançou 16,6% no período.

O que pode estar contribuindo para isso é um aumento nos financiamentos do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para esse setor, o que é um grande estímulo para a indústria e ela vem respondendo com taxas elevadas, principalmente, na produção de máquinas e equipamentos para atender telefonia celular, transporte e informática, além de máquinas que vão ficar na indústria, ou seja, máquinas que produzem mais máquinas, destacou.

Na comparação entre os meses de abril e março deste ano, o crescimento foi de 0,2%. O resultado aponta, segundo Isabella Nunes, uma estabilidade em patamar elevado.

Houve expansão, entre os meses de abril e março, em 16 dos 27 setores da indústria pesquisados pelo IBGE. O desempenho que mais contribuiu para a elevação foi o da indústria de refino de petróleo e produção de álcool (7,3%), que em abril recuperou, em parte, o recuo de 10,0% do mês anterior, quando houve uma parada técnica em uma unidade do setor.

Também foi verificada expansão na indústria farmacêutica (8,1%), veículos automotores (2,3%) e alimentos (2,0%). Por outro lado, os setores de outros produtos químicos (-6,7%), bebidas (-9,0%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-4,7%) exerceram as principais pressões negativas.

Nos quatro primeiros meses de 2008, a atividade industrial acumula expansão de 7,3% e nos últimos 12 meses, de 7%. O IBGE informou ainda que revisou para cima, por razões técnicas, o resultado divulgado anteriormente relativo a março, que passou de 0,4% para 0,6%.

Fonte: Agência Estado

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