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Mesmo se chover, professores mantêm marcha na Capital

Os professores da rede pública estadual realizam hoje uma paralisação de 24 horas. A partir das 9 horas, professores da Capital e de outros municípios estarão reunidos na Praça Santos Andrade e vão caminhar em direção ao Palácio das Araucárias, mesmo sob chuva. Eles exigem uma resposta do governo em relação à lista de reivindicações, que traz como tema principal a equiparação salarial aos demais servidores que atuam em carreiras de nível superior. Se a resposta não for favorável, pode haver o indicativo de greve.

“A manifestação vai acontecer faça chuva ou faça sol. Nós queremos uma resposta e estamos aqui para consegui-la. Chuva não é o problema, nós temos capas de chuva, guarda-chuva e todos os aparatos que se fizerem necessários”, afirmou José Lemos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato).
Os educadores apresentam uma lista de outras reivindicações, como o plano de carreira para funcionários de escola, implantação do cargo de 40 horas para os professores, direito a aposentadoria especial para pedagogos e diretores de escolas, redução do número de alunos por turma e melhoria do atendimento à saúde dos educadores.

O calendário de manifestações segue durante a semana, não nas ruas, mas com assembléias regionais para colocar em discussão o aproveitamento do dia de parada. Para a semana seguinte, dia 14, uma assembléia estadual da categoria deve decidir pela paralisação definitiva ou não.  “Esperamos que o governo nos dê alguma resposta. Senão, a greve pode acontecer”, afirma José Lemos.

O pouco caso do governo e a demora em apresentar uma resposta às reivindicações está deixando os educadores insatisfeitos e irritados. Segundo o presidente do sindicato, existe margem fiscal para a reposição salarial acima dos 5%, como mostram dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A categoria representa apenas 25% da folha de pagamento do Estado, apesar de ser aproximadamente 60% do funcionalismo estadual.

Fonte: Redação Jornal do Estado

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