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Manifestação contra alta dos juros reúne cerca de 1.500 pessoas em Brasília

Manifestação promovida por diversos movimentos sociais contra a alta dos juros mobilizou cerca de 1.500 pessoas em frente ao Banco Central, entre as 10h e o meio-dia desta quinta-feira (19). O número foi menor do que o previsto pelo presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, que esperava de 3 mil a 5 mil pessoas.

A CUT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) trouxeram gente de 15 estados, segundo informou Antonio Carlos Spis, da central de trabalhadores. Entretanto, a maior parte dos protestos por menos juros e mais desenvolvimento, como dizia a faixa da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), partiu de representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), vindos de cidades-satélites de Brasília.

A manifestação foi pacífica, embora alguns estudantes tenham sujado a calçada e vidros do prédio com tinta verde e amarela, mas dispersaram-se rapidamente com a chegada de policiais que reforçaram a segurança habitual do Banco Central. Enquanto isso gritavam palavras de ordem como: Abaixem os juros, Estudante quer estudar, mas Meirelles não quer deixar, Não queremos juros; queremos educação e Fora, Meirelles.

Outras manifestações foram realizadas em frente s regionais do Banco Central nos estados, informou o presidente da CUT. Todas com o objetivo de protestar contra o aumento da taxa básica de juros (Selic). Não podemos concordar que o único remédio para conter a inflação seja o aumento dos juros, porque isso cria menos desenvolvimento, menos crescimento econômico e menos consumo por parte da população, disse Artur Henrique Santos, que não apresentou alternativas.

Ele criticou o empresariado, que majora preços, mesmo sem ter tido aumento de custos, apenas com base na expectativa de aumento da inflação futura. O governo precisa atuar nesse sentido, afirmou Santos, porque já estão vendendo a plantação [de produtos agrícolas] de quatro a cinco anos no mercado futuro É essa especulação que traz o aumento da inflação.

Fonte: Agência Estado

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