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CNTA diz que recursos recebidos de empresas são fruto de acordo coletivo

Principal entidade de representação dos trabalhadores da indústria do amianto no Brasil, a Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA) - vinculada à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) - diz ter recebido com surpresa a denúncia - formalizada por uma associação de expostos ao mineral na Organização Internacional do Trabalho (OIT) - de que seria cooptada para atender interesses do patronato.

A direção da CNTA diz que os recursos recebidos das empresas não são repassados diretamente a sindicatos e são fruto de uma acordo coletivo “público e transparente” assinado inclusive pelo Ministério de Minas e Energia.

“Nenhum sindicato dos trabalhadores do amianto recebe nada de empresários. O que ocorre e muita gente confunde é que entre as diversas cláusulas do acordo coletivo, tem uma que fala que o Instituto Brasileiro do Crisotila [organização mantida por contribuições de empresários] deve viabilizar recursos para garantir postos de trabalho de forma responsável, segura e controlada”, afirmou à Agência Brasil o vice-presidente da CNTA, Adílson Santana.

“As empresas pagam salários de dirigentes sindicais porque está previsto no acordo, independente de gostar da gente, achar a gente bonzinho ou não. Nosso sindicato não tem recursos financeiros para bancar e isso ocorre também em outros segmentos”, acrescentou. .

O dirigente da comissão de trabalhadores diz ter a convicção de que defende uma atividade que não oferece mais riscos de contaminação à mão-de-obra. E lembra que, individualmente, sindicatos de trabalhadores do amianto têm acordos benéficos com as empresas.

“Temos acordos coletivos com empresa para garantir aumento de salário. Temos acordo para parar fábrica caso tiver algum problema. Em Minaçu (GO), tem até pagamento pela empresa de universidade para qualquer trabalhador que quiser fazer faculdade. Assistência médica, odontológica e curso técnico pagos pele empresa. Isso é prática anti-sindical?”, questionou Santana.

O vice-presidente da CNTA garante que a entidade está de portas abertas para ajudar algum ex-funcionário de indústria de amianto que tenha adoecido por ter atuado antes de 1980 e sinaliza que o objetivo da Abrea de proibir o uso do amianto no Brasil é estimulado por grupos econômicos que trabalham com material alternativo.

“Temos certeza que tem [interesses econômicos]. Quem trabalha com fibra sintética explorou muitos anos o amianto no Brasil. Há um contra-senso tremendo”, criticou Santana.
Fonte: Diap.org.br

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