Nesta quarta-feira (27), o Conselho dos Direitos da Mulher, Criança e Adolescente da Força Sindical do Paraná promoveu, no Instituto Theodoro Cassins (ITC), em Curitiba, um encontro em alusão ao “Agosto Lilás”, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A atividade contou com a palestra da coordenadora da Casa da Mulher Brasileira de Curitiba, Sandra Marques Prado.

O evento reuniu dirigentes sindicais, lideranças sociais e a comunidade em geral para dialogar e refletir sobre a importância da proteção, do acolhimento e da valorização da vida das mulheres.

Sandra Marques Prado compartilhou experiências e destacou o papel da Força Sindical do Paraná no enfrentamento à violência, além dos caminhos de apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade: “A Força Sindical tem um trabalho incrível, que entra em todos os 399 municípios do Paraná e a gente conta sempre com o apoio nessa luta, na luta da não violência, na luta pela cultura da paz. Então é um apelo muito significativo, estamos irmanados na mesma luta contra a violência, qualquer tipo de violência, mas principalmente abrindo hoje aqui esse grande encontro, essa grande roda de conversa, para que a gente possa levar informação a todo o pessoal da Força Sindical do Paraná”, afirmou.

A assessora da Força-PR, Fernanda Queiroz, ressaltou a importância do momento: “Hoje, a Casa da Mulher Brasileira de Curitiba é a unidade mais bem avaliada em todo o Brasil. A importância de receber a Dra. Sandra, no Agosto Lilás, mês nacional de combate ao feminicídio e à violência doméstica, além do mês em que foi criada a Lei Maria da Penha, é imensurável. Ela trouxe informações fundamentais sobre como acolher sem julgar, quais ações tomar e para onde encaminhar as mulheres em situação de violência. Infelizmente, essa ainda é a realidade de muitas trabalhadoras, seja nas comunidades ou nas empresas.”

O encontro reforçou o compromisso da Força Sindical do Paraná e do Conselho dos Direitos da Mulher, Criança e Adolescente em construir uma sociedade mais justa, igualitária e livre da violência de gênero.