Sem nova proposta por parte do governo, Centrais iniciam vigília para exigir sanção da Fórmula 85/95
Reunião entre governo e Centrais ficou no zero a zero. Dilma tem até amanhã para vetar ou sancionar alternativa ao Fator Previdenciário
A reunião entre o governo e as Centrais Sindicais que aconteceu na tarde desta segunda-feira (15), em Brasília, acabou não dando em nada. Antes do encontro, especulava-se que o governo iria apresentar uma proposta alternativa à fórmula 85/95, aprovada no dia 13 de maio, pela Câmara dos Deputados e que tem até amanhã para ser sancionada ou não pela presidente Dilma Rousseff, mas nada de novo foi anunciado. Já as Centrais, fecharam posição contra o veto à 85/95.
“As Centrais tomaram como decisão que se a presidente quiser alguma alteração na aplicabilidade da regra (85/95) primeiro que ela promulgue a medida e depois as Centrais sentarão para debater alternativas e mudanças no sistema de Previdência. O que queremos agora é a promulgação”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, durante o encontro.
Isso porque ele lembra que a Fórmula 85/95foi discutida em 2007, mas na ocasião, o governo acabou desistindo de fazer a mudança na Previdência.
Vigília
A Força Sindical e as demais Centrais estão acampadas em frente ao Palácio do Planalto em vigília para pressionar a presidente a sancionar a 85/95. Ontem foi realizado um ato ecumênico no local “para ver se conseguimos dar uma iluminada na cabeça da presidenta”, conforme diz o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Fórmula 85/95
A proposta aprovada no Congresso estabelece a chamada fórmula 85/95, que permite a aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 (mulheres) ou 95 (homens).
Atualmente, o fator reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos de idade (no caso dos homens) ou 60 anos (mulheres). O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria é de 35 anos para homens e de 30 para mulheres.
Por exemplo, uma mulher de 47 anos de idade, que completou 30 anos de contribuição, ao se aposentar pela regra atual teria uma redução de quase 50% no valor da sua aposentadoria. Para conseguir 100% do valor, ela teria que trabalhar pelo menos mais 12 anos.
Pela fórmula 85/95 ela teria que trabalhar mais 4 anos para ter direito a 100% do benefício, quando a soma da sua idade (51) mais seu tempo de contribuição (34) alcançar os 85.
Com informações do Valor Econômico
A reunião entre o governo e as Centrais Sindicais que aconteceu na tarde desta segunda-feira (15), em Brasília, acabou não dando em nada. Antes do encontro, especulava-se que o governo iria apresentar uma proposta alternativa à fórmula 85/95, aprovada no dia 13 de maio, pela Câmara dos Deputados e que tem até amanhã para ser sancionada ou não pela presidente Dilma Rousseff, mas nada de novo foi anunciado. Já as Centrais, fecharam posição contra o veto à 85/95.
“As Centrais tomaram como decisão que se a presidente quiser alguma alteração na aplicabilidade da regra (85/95) primeiro que ela promulgue a medida e depois as Centrais sentarão para debater alternativas e mudanças no sistema de Previdência. O que queremos agora é a promulgação”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, durante o encontro.
Isso porque ele lembra que a Fórmula 85/95foi discutida em 2007, mas na ocasião, o governo acabou desistindo de fazer a mudança na Previdência.
Vigília
A Força Sindical e as demais Centrais estão acampadas em frente ao Palácio do Planalto em vigília para pressionar a presidente a sancionar a 85/95. Ontem foi realizado um ato ecumênico no local “para ver se conseguimos dar uma iluminada na cabeça da presidenta”, conforme diz o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Fórmula 85/95
A proposta aprovada no Congresso estabelece a chamada fórmula 85/95, que permite a aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 (mulheres) ou 95 (homens).
Atualmente, o fator reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos de idade (no caso dos homens) ou 60 anos (mulheres). O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria é de 35 anos para homens e de 30 para mulheres.
Por exemplo, uma mulher de 47 anos de idade, que completou 30 anos de contribuição, ao se aposentar pela regra atual teria uma redução de quase 50% no valor da sua aposentadoria. Para conseguir 100% do valor, ela teria que trabalhar pelo menos mais 12 anos.
Pela fórmula 85/95 ela teria que trabalhar mais 4 anos para ter direito a 100% do benefício, quando a soma da sua idade (51) mais seu tempo de contribuição (34) alcançar os 85.
Com informações do Valor Econômico
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