Copom anuncia hoje nova taxa básica de juros
SÃO PAULO - O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia na noite de hoje a decisão sobre a taxa básica de juros da economia, atualmente em 9,75% ao ano. O anúncio do novo patamar da Selic deve gerar correções no mercado financeiro, de juros futuros e títulos, somente amanhã.
Levantamento do AE Projeções feito com 72 casas mostram que 70 delas esperam uma redução de 0,75 ponto porcentual da Selic, para 9,00% ao ano. As outras duas casas projetam redução de 0,50 ponto porcentual, para 9,25%.
Ontem, em relatório, o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou cuidado com o corte de juros no Brasil e a manutenção de políticas monetárias frouxas na Europa e nos Estados Unidos, o oposto das estratégias defendidas pelo governo brasileiro, nos dois casos.
A redução de juros e os incentivos à demanda interna já produziram efeitos, e é preciso levar em conta, agora, os estímulos de uma economia global mais ativa, disse o chefe de divisão do Departamento de Pesquisa do FMI, Thomas Helbling. Os riscos de superaquecimento da economia brasileira diminuíram, mas não parecem eliminados, segundo a avaliação do Fundo.
Ainda há espaço para maior redução de juros no Brasil, disse na semana passada o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A presidente Dilma Rousseff tem continuado em campanha contra a grande emissão de moeda nos países desenvolvidos, por ela descrita como um tsunami monetário. Ela atribui a esse tsunami a valorização do real e a consequente redução de competitividade das empresas brasileiras.
Fonte: Estadão
Levantamento do AE Projeções feito com 72 casas mostram que 70 delas esperam uma redução de 0,75 ponto porcentual da Selic, para 9,00% ao ano. As outras duas casas projetam redução de 0,50 ponto porcentual, para 9,25%.
Ontem, em relatório, o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou cuidado com o corte de juros no Brasil e a manutenção de políticas monetárias frouxas na Europa e nos Estados Unidos, o oposto das estratégias defendidas pelo governo brasileiro, nos dois casos.
A redução de juros e os incentivos à demanda interna já produziram efeitos, e é preciso levar em conta, agora, os estímulos de uma economia global mais ativa, disse o chefe de divisão do Departamento de Pesquisa do FMI, Thomas Helbling. Os riscos de superaquecimento da economia brasileira diminuíram, mas não parecem eliminados, segundo a avaliação do Fundo.
Ainda há espaço para maior redução de juros no Brasil, disse na semana passada o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A presidente Dilma Rousseff tem continuado em campanha contra a grande emissão de moeda nos países desenvolvidos, por ela descrita como um tsunami monetário. Ela atribui a esse tsunami a valorização do real e a consequente redução de competitividade das empresas brasileiras.