Priorizar negociado é retrocesso, afirma Lívio
A Agência Sindical dá continuidade à série de matérias sobre "Negociado x Legislado". A série visa apontar os prejuízos ao trabalhador caso prevaleça proposta do Plano Temer. O quarto entrevistado é o advogado Lívio Enescu, presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP). Ele é direto: "A prevalência do negociado sobre o legislado é um verdadeiro retrocesso".
O advogado ressalta que historicamente setores conservadores atacam conquistas dos trabalhadores. "A nova proposta é um acinte aos direitos trabalhistas". Para o presidente da Associação, "não se negociam conquistas”.
"Negociar agora, com essa crise, é ir à mesa com a faca no pescoço. Sabemos que quem perde nessa hora é o trabalhador", alerta Lívio Enescu. Para o advogado, os empresários também são responsáveis pelo cenário econômico atual. Ele critica o oportunismo de setores patronais. "Quando precisaram, se socorreram do governo. Aproveitaram a torneira aberta por Lula e Dilma. Ganharam um verdadeiro Bolsa Família do BNDES", comenta.
Atraso - Para o advogado, o programa "Uma ponte para o futuro" representa retrocesso social. Ele observa que “o PMDB de hoje não é nem sombra do que foi um dia, na época do doutor Ulysses Guimarães e outras lideranças progressistas que construíram a sigla".
Lívio Enescu acredita que alterado o padrão nas relações de trabalho, com a prevalência do negociado, o passo seguinte será a terceirização total da mão de obra. E vaticina: "Será a implantação da barbárie trabalhista".
Unidade - Para o presidente da AATSP, o momento pede unidade sindical no discurso e na prática. "Com a saída, ou não, da Dilma, o sindicalismo precisará voltar às ruas e compor com sua base. É hora de os trabalhadores estarem unidos contra as ameaças do Plano Temer", diz.
Comunicação - Segundo o advogado, a mídia progressista passa a assumir papel ainda mais importante. "Esses veículos podem ser os difusores do discurso unitário em defesa dos trabalhadores e de combate ao conservadorismo", completa.
Fonte: Agência Sindical
O advogado ressalta que historicamente setores conservadores atacam conquistas dos trabalhadores. "A nova proposta é um acinte aos direitos trabalhistas". Para o presidente da Associação, "não se negociam conquistas”.
"Negociar agora, com essa crise, é ir à mesa com a faca no pescoço. Sabemos que quem perde nessa hora é o trabalhador", alerta Lívio Enescu. Para o advogado, os empresários também são responsáveis pelo cenário econômico atual. Ele critica o oportunismo de setores patronais. "Quando precisaram, se socorreram do governo. Aproveitaram a torneira aberta por Lula e Dilma. Ganharam um verdadeiro Bolsa Família do BNDES", comenta.
Atraso - Para o advogado, o programa "Uma ponte para o futuro" representa retrocesso social. Ele observa que “o PMDB de hoje não é nem sombra do que foi um dia, na época do doutor Ulysses Guimarães e outras lideranças progressistas que construíram a sigla".
Lívio Enescu acredita que alterado o padrão nas relações de trabalho, com a prevalência do negociado, o passo seguinte será a terceirização total da mão de obra. E vaticina: "Será a implantação da barbárie trabalhista".
Unidade - Para o presidente da AATSP, o momento pede unidade sindical no discurso e na prática. "Com a saída, ou não, da Dilma, o sindicalismo precisará voltar às ruas e compor com sua base. É hora de os trabalhadores estarem unidos contra as ameaças do Plano Temer", diz.
Comunicação - Segundo o advogado, a mídia progressista passa a assumir papel ainda mais importante. "Esses veículos podem ser os difusores do discurso unitário em defesa dos trabalhadores e de combate ao conservadorismo", completa.
Fonte: Agência Sindical