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Mercado de veículos sinaliza aquecimento

Depois de dois meses de movimentos bastante baixos provocados pela crise financeira, o mercado de automóveis está voltando a dar sinais de aquecimento. Para atrair os consumidores de volta às lojas, montadoras estão oferecendo juros próximos de zero e boa possibilidade de negociação.

Nas revendas, carros usados podem ser encontrados com valores até 30% menores. A orientação de empresários e especialistas é a mesma: para quem estava pensando em comprar um carro, a hora é agora.

"A crise deve se amenizar em 2009, então as condições devem mudar até lá", explica o economista Robson Gonçalves, professor do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getulio Vargas (Isae/FGV).

Para ele, quem pretende comprar o automóvel à vista e não tem perspectivas de diminuição de renda tem as melhores vantagens. Por outro lado, Gonçalves acredita que entregar um carro usado na troca por um zero quilômetro não é, hoje, uma vantagem, devido à forte queda no valor dos seminovos. "Às vezes a promessa só parece vantajosa", alerta.

As causas do reaquecimento do mercado são duas, segundo o economista. "A melhor forma das indústrias e do comércio se livrarem de seus estoques é baixando os preços", aponta.

Outro motivo é a política do governo federal: "O Banco do Brasil foi encarregado de liberar valores expressivos voltados às montadoras que têm bancos", lembra. Aproveitar agora essas taxas de juros é uma boa pedida: "Essa linha de crédito é um fato excepcional", afirma.

O diretor-presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores do Paraná (Fenabrave-PR), Luís Antônio Sebben, diz que as condições oferecidas são reais: "Não são só atrativos para chamar clientes", ressalta.

Segundo ele, além dos juros baixos, concessionárias oferecem bônus na troca e mais acessórios nos veículos. O crédito, porém, está mais restritivo: "Se antes se fazia ‘vista grossa' na aprovação, hoje isso não é mais possível", informa.

Seminovos

Quem não ficou tão satisfeito com as linhas de crédito incentivadas pelo governo foram as revendas de seminovos. "Também precisamos de taxas de juros mais atraentes", reclama o lojista Lincoln Atab, proprietário da Cash Car Veículos.

"O governo foca muito no carro novo e se esquece do usado." Mesmo assim, o setor está otimista. Aílton Breda, da Autolaser Veículos, diz que o diferencial na troca abaixou, facilitando as negociações.

O lojista Argemiro Gomes Filho, da revenda AGF, afirma que a diminuição nos preços já resulta em mais movimento na loja. E, para Nedson de Oliveira, da NA Multimarcas, o mercado está voltando à realidade. "Os preços de usados estavam muito próximos do zero quilômetro", ressalta.

O presidente da Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado do Paraná (Assovepar), Lidacir Antonio Rigon, confirma que os preços foram reduzidos em até 30%.

"Quem não consegue comprar um carro novo de R$ 30 mil, pode adquirir um seminovo inspecionado, com qualidade e boa procedência, por R$ 23 mil", garante.

Fonte: Paraná Online

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