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Medidas do governo vão fazer a taxa de juros cair, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que as medidas tributárias anunciadas pelo governo federal na semana passada --novas alíquotas de Imposto de Renda, redução de IOF e IPI-- irão refletir na queda dos preços dos produtos e na taxa de juros.

"O que nós podemos esperar é que os preços dos produtos vão cair, a taxa de juros vai cair, e o povo vai ter mais facilidade para comprar coisas que ele estava com medo de comprar", disse Lula presidente durante o programa oficial de rádio "Café com o Presidente".

O governo corrigiu a tabela do IR em 4,5% --que estava prevista em lei--, e as novas faixas garantiram isenção para quem ganha até R$ 1.434; alíquota de 7,5% para quem ganha mais de R$ 1.434 até R$ 2.150; de 15% para quem ganha mais de R$ 2.150 até R$ 2.866, de 22,5% para quem ganha mais de R$ 2.866 até R$ 3.582 e de 27,5% para quem ganha mais de R$ 3.582. A mudança na tabela do IR deixará mais R$ 4,9 bilhões no bolso dos contribuintes em 2009.

No IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), a taxa para pessoas físicas caiu de 3% para 1,5%, pelo período que o governo julgar necessário. O custo desta medida, segundo o governo, será de R$ 2,560 bilhões.

E o IPI (Imposto de Produtos Industrializados) foi reduzido até 31 de março de 2009 para a indústria automotiva. Os carros populares até 1.000 cilindradas (tanto álcool quanto gasolina) terão taxa zero (atualmente é de 7%), os de 1.000 cilindradas a 2.000 cilindradas, à gasolina, terão redução de 13% para 6,5%, e os flex ou álcool, de 11% para 5,5%. Carros acima de 2.000 cilindradas não têm alteração de alíquota.

"Nós queríamos fazer com que o preço dos automóveis baixasse para que o povo pudesse comprar. Isso porque a cadeia da indústria automobilística é muito grande, ela representa 24% do PIB (Produto Interno Bruto) industrial, e aí tem desde o cidadão que troca pneu de carro, o borracheiro, até a empresa de autopeças que nós queremos que continue a produzir", disse Lula.

Em seu programa, o presidente também destacou o encontro que teve com grandes empresários do país na manhã de quinta-feira (11), horas antes do anuncio das medidas tributárias. Ele afirmou que discutiu com os executivos a importância de manter os empregos, e se comprometeu a conversar os sindicatos para acordos com os setores mais afetados pela crise financeira internacional.

"Eu disse que foi a mais importante reunião de empresários de que eu já participei desde que sou presidente da República. Eram grandes empresários, todos eles preocupados e todos eles cheios de disposição para ajudar o país a enfrentar essa crise de cabeça erguida e dar a volta por cima".

Fonte: Folha Online

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