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Sobe para sete o número de mortes por febre amarela no país

O Ministério da Saúde confirmou na noite desta quarta-feira que subiu para sete o número de mortes por febre amarela no Brasil nos primeiros 16 dias de 2008. Em nota, o ministério elevou para dez os casos registrados no ano --número que supera os dados de 2007, quando a doença matou cinco pessoas entre seis casos.

De acordo com a Secretaria de Vigilância Sanitária, dos 29 casos suspeitos da doença, dez foram confirmados --sete mortes notificadas e três vítimas em recuperação. Outros 12 casos estão sob investigação, dos quais sete foram descartados, segundo a nota.

Nesta quarta-feira, foram noticiados quatro casos, com duas mortes relacionadas à doença. Os nomes das vítimas não foram divulgados pelo Ministério da Saúde.

Uma das mortes ocorreu na área rural de Luziâ­nia (GO). Dois irmãos foram infectados e um deles permanece internado no Hospital Regional do Gama, em Brasília, e não corre risco de morte.

O pastor evangélico Antônio Rates dos Santos, 44, que morreu na terça-feira no Hospital Anchieta, em Taguatinga, também foi diagnosticado com febre amarela.

Um morador --cuja identidade não foi revelada-- de São Caetano do Sul (Grande SP) foi o quarto caso confirmado nesta quarta como infectado pela doença.

Outros casos

Na última terça-feira, a Secretaria da Saúde de Goiás confirmou que a aposentada Maria Geraldina Siqueira, 63, e o espanhol Salvador Perez, 41, morreram vítimas de febre amarela.

A aposentada era de Mogi das Cruzes (Grande São Paulo) e passou férias na cidade de Rubiataba (GO), segundo o governo estadual. Ela foi internada em um hospital particular em Ceres (GO) no dia 8 e morreu no dia seguinte.

Já o espanhol passou pelos hospitais Cais do Jardim Novo Mundo, em Goiânia, pelo Hospital das Clínicas da UFG (Universidade Federal de Goiás) e foi internado no HDT (Hospital de Doenças Tropicais) da cidade no último dia 10. Ele morreu dois dias depois da última internação.

Também nesta terça, a Secretaria da Saúde do Paraná confirmou que a causa da morte de uma paciente que estava internada em um hospital de Maringá foi febre amarela. Ela morreu no dia 8 deste mês.

A vítima, que não teve o nome revelado, havia viajado no fim do ano para Caldas Novas (GO) e começou a apresentar os primeiros sintomas da doença no último dia 4. A causa da morte foi confirmada por exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.

Na segunda-feira (14), Goiás também confirmou a causa da morte de um homem de 24 anos como febre amarela. O rapaz morreu no último dia 2, mas o Lacen divulgou o resultado do exame sorológico somente ontem.

No último dia 8, Graco Carvalho Abubakir, 38, também morreu vítima de febre amarela. Morador de Brasília, Abubakir esteve na região de Pirenópolis (GO) e chegou ao Hospital Santa Luzia no último dia 4 com febre alta, dor de cabeça e dor no corpo.

Em São Paulo, uma mulher que estava internada com diagnóstico de febre amarela teve alta médica hoje. Ela estava na unidade Morumbi do hospital São Luiz desde o último dia 6. A vítima teria contraído a doença em Mato Grosso do Sul, onde esteve no fim do ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, todos os casos da doença confirmados até agora são da forma silvestre, contraídos em áreas de mata, em regiões consideradas de risco. O governo nega o risco de uma epidemia.

Febre amarela

Os sintomas mais comuns da doença são febre alta, calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados e sangramentos.

De acordo com o Ministério da Saúde, as áreas consideradas de risco no país são as de matas e rios dos Estados da região Norte e Centro-Oeste, parte da região Nordeste --Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia--, região Sudeste --Minas, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo-- e região Sul --oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A vacina é aplicada gratuitamente em postos de saúde de todos os municípios do país, além de salas de vacinação em portos, aeroportos e fronteiras. A proteção vale por dez anos e deve ser tomada dez dias antes da viagem para a área de risco.

A imunização é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos --pessoas com o sistema imunológico debilitado-- e pessoas alérgicas a ovo.

Fonte: Folha Online

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