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Dólar baixo e busca por carros mais sofisticados elevam as importações do setor automobilístico

O câmbio favorável e a crescente entrada de veículos mais luxuosos no mercado brasileiro colocaram seis montadoras entre as 15 maiores importadoras do País, no período de janeiro a julho deste ano. As importações do setor automobilístico somaram US$ 4,175 bilhões (algo como R$ 7,5 bilhões), correspondendo a 7,5% do total que ingressou no Brasil no período, conforme matéria publicada na edição desta sexta-feira (21/8) do jornal Valor Econômico.

As montadoras que mais importaram foram a Volkswagen, Fiat, Ford, Honda, Toyota e Mercedes-Benz. Elas trazem para o mercado nacional boa parte dos carros que são lançados no exterior e reforçam a tendência de limitar ao Brasil a criação e produção de automóveis pequenos e mais simplificados, relata o jornal.

A ausência de imposto de importação no intercâmbio comercial com países como o México e a Argentina também contribui significativamente para o crescimento das importações no setor.

Autopeças têm terceiro déficit comercial consecutivo

Pela terceira vez consecutiva, a indústria brasileira de autopeças fechará o ano com déficit em sua balança comercial, ou seja, na diferença entre os valores que são pagos em importações e os recebidos por meio de exportações. Até julho, esse déficit era de US$ 1,24 bilhão (cerca de R$ 2,2 bilhões). O Sindipeças, sindicato das fabricantes de autopeças, estima que o déficit atingirá US$ 3,5 bilhões (aproximadamente R$ 6,3 bilhões) até o final do ano, ante US$ 2,5 bilhões (algo como R$ 4,5 bilhões) em 2008.

Na avaliação de Paulo Butori, presidente do Sindipeças, o fato de atualmente os carros serem semelhantes acaba estimulando os fabricantes de autopeças do exterior a exportar para o Brasil. “Os fabricantes de outros países acabam fornecendo para as montadoras descontos muito bons para elas trazerem a peça de lá”, comenta Butori, acrescentando que o Leste Europeu e outras regiões com folgas na produção abastecem o mercado nacional.

Para ele, o real valorizado e a carga tributária elevada no Brasil estimulam as importações do setor.

Fonte: Fenabrave

Desenvolvido por Agência Confraria

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