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Classes C e D puxam mercado moveleiro

Fonte: Gazeta do Povo

O mercado brasileiro de móveis e colchões cresceu em 13,2% em 2010 em relação ao ano anterior, o que representa um faturamento de R$ 29,7 bilhões. A informação foi divulgada pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóveis), José Luiz Diaz Fernandez, ontem, na abertura da 8.ª Feira de Móveis do Paraná – Movelpar 2011, em Arapongas, no Norte do Paraná. A cidade é o terceiro maior polo moveleiro do Brasil.

As classes C e D são as grandes molas propulsoras do aumento de negócios no setor, de acordo com Fernandez. Segundo o presidente da Abimóveis, as próprias empresas estão investindo em financiamentos e juros mais plausíveis. “Este é um público tão exigente quanto o de classes mais altas”, avalia. Com foco no público de classe B, a Combinare Estofados, de Arapongas, começou a direcionar a produção de olho também nas classes C e D. “Os clientes de classes mais simples estão conseguindo adquirir nossos produtos. E eles não estão trocando o velho, mas comprando pela primeira vez um produto ao qual não tinham acesso”, comentou o diretor comercial, Carlos Tudino. Segundo ele, a procura por este público impulsionou um crescimento de 28% nas vendas em 2010, na comparação com os resultados de 2009.

A Cozinhas Itatiaia, empresa sediada em Ubá (MG), tem renovado os produtos com características estéticas como as destinadas às classes A e B. As novas linhas recebem itens como puxadores de alumínio, corrediças telescópicas e gavetões com organizadores, para facilitar o dia a dia e agregar valor e design. “O móvel popular pode ser bonito e para isso procuramos soluções que permitam estes resultados, sem precisar elevar muito o preço”, afirma o gerente de marketing, Mauro Bicalho.

Crédito

Para permitir acesso ainda maior das classes C e D a móveis e eletrodomésticos, entidades do setor estudam a possibilidade de viabilizar uma linha de crédito ligada ao programa Minha Casa, Minha Vida. A Abimóvel esteve reunida com a Caixa Econômica Federal (CEF) para analisar uma possível linha de recursos e tem encontro agendado com representantes da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa) e Ministério do De­­senvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) para sexta-feira.

A Movelpar 2011 terá a participação de 192 expositores. Devem circular até sexta-feira, pelo pavilhão de eventos, pelo menos 40 mil pessoas de todos os estados brasileiros e de mais de 20 países. A estimativa é de um volume de negócios em torno de R$ 450 milhões. “A ampliação do poder aquisitivo e da procura pela casa própria aumentam esta expectativa”, afirma o presidente da Movelpar, Wanderley Vaz de Lima.

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