O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende ampliar e acelerar a implementação do Luz para Todos (um dos principais programas sociais de sua administração) no ano eleitoral de 2008 e beneficiar 2,8 milhões de pessoas --41,4% a mais que em 2007 e 61,8% mais que a média do período 2004 a 2006 (os três primeiros anos do programa), informa o repórter Fábio Zanini, na edição da Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A meta de universalizar o acesso à energia elétrica até o final deste ano (atingindo 10 milhões de pessoas em 26 Estados) foi abandonada. "Agora, o Luz para Todos se estenderá por todo o restante do mandato de Lula, beneficiando um público 60% maior", diz o texto.

O ministério pretende chegar à marca de 16 milhões de pessoas até o final de 2010 --o que irá exigir uma aceleração nas obras a partir de 2009. "É provável, portanto, que em plena campanha eleitoral que escolherá o sucessor de Lula o programa esteja na arrancada final para cumprir a promessa de levar luz para todos, com inaugurações de obras se sucedendo rapidamente", diz a reportagem.

O programa foi lançado em novembro de 2003, pela então ministra da pasta de Minas e Energia, Dilma Rousseff. O Luz para Todos é bancado com as contribuições pagas por consumidores de energia em todo o país e com recursos das operadoras, que repassam os custos para a conta de luz.

Estados como Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo já ultrapassaram em mais da metade a meta para cada Estado. Em compensação, Amapá, Acre, Amazonas, Piauí, Roraima e Rondônia ainda não cumpriram nem metade do objetivo.

Fonte: Folha Online