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Usiminas quer recuperar mercado com nova linha de produção

Fonte: Estadão

A Usiminas, maior produtora de aços planos do País, inaugurou ontem sua segunda linha de produção de aço galvanizado, de olho em retomar participação de mercado perdida para rivais nos últimos anos.

A empresa, que chegou a deixar de vender aço no mercado interno por não ter capacidade de produção suficiente, pretende conquistar um terço do mercado de aço galvanizado para setores não automotivos, como linha branca e construção civil. Hoje, sua participação nesses segmentos é de cerca de 5%.

"Queremos alcançar isso (fatia de 30%) o mais rápido possível. Talvez já em 2012", afirmou o futuro vice-presidente da Usiminas, Sergio Leite. "No início dos anos 2000, nossa participação em aços galvanizados não automotivos era de 30%."

Além de retomar a presença nos segmentos não automotivos, o investimento de R$ 914 milhões na linha com capacidade para 550 mil toneladas anuais também servirá para recuperar terreno com as montadoras.

Apesar do segmento automotivo ocupar quase toda a capacidade da antiga linha de galvanizados por imersão a quente, a participação da empresa no segmento caiu de 60% no início da última década para 50% atualmente.

Produto nobre. O aço galvanizado é um dos produtos mais nobres da siderúrgica, e sua proteção contra corrosão o torna mais adequado para produtos que vão de lavadoras de roupa a automóveis e componentes para a indústria da construção. O mercado brasileiro movimenta cerca de 2,5 milhões de toneladas por ano. Segundo Leite, o preço médio da tonelada de bobina de aço laminada a quente salta de R$ 1,7 mil para R$ 2,5 mil se for galvanizada.

A nova linha foi montada na Unigal, joint venture entre a Usiminas e a japonesa Nippon Steel, que está no grupo de controle da siderúrgica brasileira. A Usiminas detém 70% do empreendimento, que passou a contar com capacidade de 1 milhão de toneladas anuais de aço galvanizado. O resto é da Nippon.

O projeto faz parte do esforço da Usiminas, uma das siderúrgicas mais atingidas pela enxurrada de importações de aço em 2010, de se tornar mais competitiva diante da concorrência doméstica com CSN e ArcelorMittal e também externa./ REUTERS

Desenvolvido por Agência Confraria

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