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Empresas brasileiras captam recorde de R$ 57 bi no 1º semestre

As empresas brasileiras captaram um volume histórico de R$ 57 bilhões neste primeiro semestre, somente no mercado doméstico, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pela Anbima (Associação Nacional das Entidades do Mercado Financeiro).

O volume representa um crescimento de 12,5% sobre o mesmo período de 2010. A maior parte das captações (R$ 42,1 bilhões) foi feita por meio da emissão de títulos de renda fixa, dos quais R$ 21,5 milhões por meio da oferta de debêntures, pouco acima dos R$ 20,9 bilhões registrados no mesmo período de 2010, mas quase todo o volume captado (R$ 27,6 bilhões) em todo o ano de 2009.

A maior parte desses recursos foi destinada para refinanciamento de passivos (62,%) e capital de giro (14,8%).

As captações no segmento de renda variável tiveram um desempenho bem mais modesto: foram apenas R$ 15,7 bilhões (entre Ipos e emissões secundárias), ante R$ 14,3 bilhões nos primeiros seis meses de 2010.

Segundo a Ambima, a redução de passivos (26,9% do total) foi a principal destinação dos recursos captados por meio de ofertas de ações, assim como a aquisição de participação acionária (26,9%), e logo abaixo, para a aquisição de ativos (21,4%).

Entre o primeiro semestre de 2010, e o mesmo período deste ano, destaca-se a fatia de recursos destinados a investimentos de infraestrutura (17,6%), praticamente ausente nas operações do ano passado.

Ainda segundo os dados, outros US$ 22,7 bilhões foram captados no exterior (até maio), podendo chegar a US$ 26,9 bilhões no semestre, também um valor recorde. A maior parte foi obtida por meio da emissão de dívida (US$ 25,9 bilhões, estimados), cujas emissões cresceram 52% entre os dois semestres, enquanto a oferta de ativos de renda variável encolheu 7%.

Se esse volume se confirmar, ele representará um aumento de 18% no período.

"A captação desses recursos externos foi bastante irregular no primeiro semestre. Não tivemos quase nada no início do ano, e depois o mercado aproveitou uma janela de oportunidade no segundo trimestre. Como esse segmento depende muito do quadro externo, é difícil dizer neste momento se uma nova janela de oportunidade pode surgir nos próximos meses", disse o vice-presidente da Associação, Alberto Kiraly.

Fonte: Folha Online

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