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Setor automotivo discute IPI e medidas para aumentar venda de caminhões

Empresários do setor automotivo se reúnem com representantes do Ministério da Fazenda para discutir a prorrogação do corte da alíquota do IPI para veículos na quarta-feira (29). Além da redução do imposto, setor e governo devem discutir a queda na produção e nas vendas de caminhões.

A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros acaba na sexta -feira (31), mas é quase certo que o governo vai esntender a desoneração por pelo menos mais dois meses.
No final de maio, o governo reduziu a alíquota do imposto de 7% para zero de veículos com motor 1.0 (álcool e flex). Nos modelos flex até 2.0, o IPI caiu de 11% para 5,5%. Nos carros até 2.0 movidos somente a gasolina, o imposto foi cortado de 13% para 6,5%.

No encontro, também serão discutidas medidas para compensar a queda nas vendas de veículos pesados. Desde o início do ano, a venda de caminhões e ônibus teve queda de 17% e a produção, de 40%, segundo dados da Anfavea (associação dos fabricantes de veículos).

CRISE DOS VEÍCULOS PESADOS

Várias fabricantes de caminhões e ônibus paralisaram a produção por períodos determinados em função da retração no mercado. No ABC paulista, a Mercedes-Benz suspendeu até novembro os contratos de trabalho de 1.500 funcionários --17,6% da linha de produção-- pelo sistema conhecido como "lay-off".

A Mercedes já havia concedido férias coletivas e licença remunerada a funcionários neste ano para ajustar a produção, mas as medidas foram insuficientes. O acordo que evitou a demissão dos trabalhadores foi assinado com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A Scania, em São Bernardo do Campo, também já fez paradas na produção em troca de garantir os empregos até dezembro deste ano. A MAN, em Resende (RJ), também paralisou sua produção para reduzir estoques. Em Curitiba, a Volvo adotou a mesma medida.

A redução do custo financeiro na linha do Finame e o IPI reduzido desde 2010 não foram suficentes para aumentar as vendas, dizem empresários do setor. Por essa razão, novas alternativas devem ser discutidas entre o governo e as montadoras.

ALTA NOS PREÇOS

As vendas de caminhões caíram em 2012 devido à adoção de nova tecnologia nos motores (Euro 5) para atender ao programa de emissões de poluentes.
Como as empresas tiveram de fazer adaptações nas fábricas para atender à nova legislação, o preço dos caminhões com o novo motor subiram entre 10% e 15%, segundo os fabricantes.

Fonte: Folha Online

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