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Custo total do empréstimo pessoal beira os 100%

Recorrer a empréstimos deve ser a último recurso que brasileiro deve procurar para colocar o orçamento em dia. O custo do dinheiro é muito alto, comparado aos juros pagos por qualquer aplicação financeira. Essa foi a conclusão de uma pesquisa da Pro Teste Associação de Consumidores. O leventamento apurou que mesmo as menores taxas cobradas beiram aos 100% (custo total do empréstimo) nas operações de crédito pessoal oferecidos pelos bancos.

A pesquisa foi realizada nas condições existentes no mercado nacional para a contratação de empréstimos no valor de R$ 500,  R$ 2 mil e R$ 5 mil, a serem pagos em 6 e 12 parcelas.
O consumidor precisa ficar atento para não entrar em uma armadilha financeira. O crédito pessoal só vale a pena para o caso de uma emergência, ou para substituir uma dívida mais cara, como cheque especial ou cartão de crédito. O conselho da equipe da Pro Teste, no caso das financeiras, é de evitá-las ao máximo. Nelas, o empréstimo pode sair até cinco vezes mais caro. Mesmo os menores juros ainda são altos, só sendo opção para o caso de uma emergência.

Para o empréstimo de R$ 500, parcelado em 12 vezes, a melhor opção apresentada foi de 93,52% pela Caixa Econômica Federal. A instituição também é mais barata se o parcelamento for feito em seis vezes.
No empréstimo de R$ 2 mil a melhor opção foi o Banco do Brasil, com taxas de 90,66%. Para empréstimo de R$ 5 mil a Caixa Econômica Federal apresentou um custo total de 83,33%.

Os empréstimos pessoais são muito divulgados pelos bancos e, principalmente, pelas financeiras como sendo um “crédito fácil”. Esse apelo acaba atraindo muitos consumidores. No entanto, é preciso que o consumidor saiba que a facilidade está no fato de o tomador do empréstimo não precisar apresentar alguns comprovantes, e não no custo efetivo do empréstimo.

Todas as linhas de crédito analisadas pela Pro Teste trabalham com juros prefixados. O prazo para pagar o empréstimo pode variar. Na maioria das vezes, o consumidor  pode optar por prestações de 1 a 24 vezes, mas há instituições onde se consegue chegar a até 48 meses (Santander). O valor concedido depende de uma análise de crédito. O montante que pode ser contratado nessa modalidade vai de R$ 20 (Bradesco) a R$ 20 mil (Banco do Brasil).

Fonte: Jornal do Estado

Desenvolvido por Agência Confraria

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