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FST condena prevalência do negociado sobre o legislado

Na segunda matéria da série “Negociado x Legislado”, a Agência Sindical ouve Lourenço do Prado. Ele preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) e coordena o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), que agrega as Confederações.

Ao analisar proposta prevista no Plano Temer – de que o negociado se sobreponha ao legislado –, o sindicalista alerta: "O primeiro risco que aponto é de que o trabalhador pode perder ganho e renda".

Segundo Lourenço, "a CLT já prevê negociações, que acabam compondo as Convenções Coletivas de Trabalho. Portanto, a proposta do negociado sobre o legislado não tem sentido”. E comenta: “Esse é o instrumento que norteia as relações trabalhistas".

Quanto ao posicionamento contrário à indicação do Plano Temer, Lourenço esclarece que o movimento sindical não vai tomar partido. "Somos o lado dos trabalhadores, sempre. E isso transcende à questão partidária", diz.

O dirigente vê a proposta de prevalência do negociado sobre o legislado retornar com nova roupagem. Ele afirma: "Esse debate surgiu primeiro no governo FHC, depois no governo Lula e, convenientemente, volta agora. Assim como nas vezes anteriores, vamos lutar contra". Para Lourenço do Prado, não há dúvidas de que a CLT perderia força.

O coordenador do Fórum aponta pressão empresarial e oportunismo. "Setores antitrabalhistas estão jogando peso nessa matéria e se aproveitam do momento de instabilidade para tentar impor suas posições", finaliza.

FST

O Fórum Sindical dos Trabalhadores volta a se reunir em Brasília nesta quarta (4). A resistência e contra-ataque a direitos é um dos temas da pauta.

Advogado

Outro entrevistado é o advogado Marcelo Mendes Pereira, que atua no Sindicato dos Servidores Municipais de Guarulhos (Stap/Força Sindical). Na Prefeitura local, ele diz, 90% dos Servidores são celetistas.

“A prevalência do negociado coloca na corda bamba diversas conquistas e ganhos obtidos nos últimos anos. Existe risco de retrocesso e o movimento sindical precisa se colocar com força nesse debate”, orienta.

Fonte: DIAP
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