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Consumo das famílias cresce, mas PIB deve ficar em 5%, diz CNI

O consumo das famílias deve ter uma participação maior na composição no Produto Interno Bruto (PIB), segundo avaliou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em seu Informe Conjuntural do primeiro trimestre de 2008, a entidade revisou de 6,2% para 7,5% a previsão de crescimento do consumo das famílias. A primeira estimativa foi divulgada em dezembro passado. Apesar disso, a CNI manteve a projeção do PIB de 2008 em 5%, conforme previa no final do ano. Da mesma forma, a CNI não alterou a previsão de expansão para a indústria brasileira este ano, de 5%.

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"A revisão para cima no crescimento do consumo das famílias deve-se a uma expectativa mais favorável de crescimento da renda domiciliar, seja proveniente de salários, seja proveniente de transferência de renda do governo", explica o documento. Segundo a CNI, o crescimento da renda dos mais pobres se dará num ritmo mais acelerado do que entre as demais classes.

Se a economia não vai crescer mais, o aumento do consumo interno deverá ser suprido, segundo a CNI, pelo aumento das importações. Além disso, a indústria não vai conseguir liderar o avanço da economia em 2008, como fez em outros anos de forte crescimento.

Para a CNI, esse patamar de crescimento da indústria é "alto para os padrões recentes, mas modesto para um cenário de expansão econômica". Segundo o Informe Conjuntural, o principal entrave para o crescimento do setor é o dólar desvalorizado. A CNI prevê uma taxa média de câmbio em R$ 1,72 neste ano. No ano passado, a taxa média foi de R$ 1,95 e, em 2006, de R$ 2,18.

Inflação

Assim como as projeções do Banco Central e dos agentes de mercado, a CNI elevou a projeção de inflação (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) para este ano de 4,1% em dezembro para 4,7%, acima do centro da meta do Banco Central (BC), de 4,5%.

A previsão de expansão da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) também foi mantida em 14% para 2008. O emprego formal deverá continuar a crescer neste ano. Segundo a CNI, a taxa média de desemprego deverá ficar em torno de 8,4% neste ano, 0,6 ponto porcentual abaixo dos 9% previstos no final de dezembro do ano passado.

O setor externo deve contribuir para o PIB deste ano, na avaliação da CNI, com o superávit comercial de US$ 25 bilhões, o mesmo valor estimado em dezembro. A estimativa de exportações, no entanto, saltou de US$ 175 bilhões para US$ 190 bilhões e das importações, de US$ 140 bilhões para US$ 165 bilhões. (Fonte: Estadão)

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