Portal do SMC - Acesse aqui

Fique Ligado

Tomate foi o vilão da cesta em março

O curitibano pagou 0,24% mais caro pela cesta básica no mês de março. A alta foi ocasionada principalmente pelo aumento de 44,53% no preço do tomate, e de 9,60% no óleo de soja. No mês passado, o preço do tomate havia diminuído 23,89%, enquanto que o óleo manteve-se em alta.

O pão também ficou mais caro em março, registrando alta de 3,67%. Nos primeiros três meses do ano, a cesta básica em Curitiba aumentou 5,21%. Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O aumento de preço no tomate surpreendeu o economista do Dieese, Sandro Silva. Segundo ele, a expectativa era que o produto ficasse mais barato em março, uma vez que o valor já vinha reduzindo desde novembro do ano passado (de novembro até fevereiro deste ano a queda no preço foi de 29%). Desta forma, a explicação seria o período de final de safra e a falta de chuvas, fatores que vêm prejudicando a agricultura. “Com a redução de oferta, a tendência é o preço aumentar”, completou o economista. O preço médio do tomate em outubro do ano passado, em Curitiba, era R$ 1,93. Em fevereiro o valor caiu para R$ 1,37 e, em março, subiu novamente para R$ 1,98.

O preço do tomate aumentou em 12 das 16 capitais pesquisadas pelo Dieese, principalmente na região Sul. A maior alta foi registrada em Florianópolis (64,54%) e a segunda, em Curitiba. Em Porto Alegre, o aumento no tomate no mês de março foi de 27%.

Com relação ao óleo de soja, o preço vem subindo desde agosto do ano passado (de lá pra cá, o produto ficou 55,26% mais caro em Curitiba). Segundo Silva, este quadro se deve à forte demanda do mercado internacional da soja, o que faz com que o preço aumente no Brasil. Já o pão aumentou de preço em 14 das 16 capitais pesquisadas, mas Curitiba registrou a 5.ª maior alta do produto em março (3,67%). Em Recife, foi registrada a maior alta entre as capitais (12,92%). Já nos últimos 12 meses, o pão ficou 13,48% mais caro em Curitiba. O grande vilão, segundo Silva, é o trigo. “Tivemos problemas na safra do ano passado, o produto encareceu na Argentina e o Brasil começou a exportar dos Estados Unidos, onde o trigo é mais caro”, explicou.

Alguns produtos ficaram mais baratos em março, como o feijão (baixa de 10,24%), a banana (redução de 5,96%) e a carne (baixa de 4,51%).

Panorama nacional

Entre as 16 capitais pesquisadas, a cesta básica em Curitiba foi a oitava mais cara (R$ 196,98). São Paulo registrou a cesta mais onerosa entre as 16 (R$ 223,94), em seguida veio Porto Alegre (R$ 216,12) e depois o Rio de Janeiro (R$ 214,66). O Recife registrou a cesta mais barata em março (R$ 166,43).

Limpeza e Higiene

Os produtos de limpeza e higiene apresentaram queda de 0,66% nos preços, em março (média dos dois juntos). Entretanto, os itens de limpeza registraram alta de 2,30%, influenciada principalmente pelo sabão em barra (11,85%) e o desinfetante (3,94%). Os produtos de higiene apresentaram redução de preços de 2,57%, influenciada pelo preço do sabonete, que diminuiu 19,74%, e pelo absorvente, cujo preço caiu 2,83%.

A variação de preços de produtos de limpeza e higiene de um local para outro é grande, chegando a bem mais de 100% em alguns casos. Segundo Silva, isso se deve à falta de pesquisa do consumidor, o que é primordial com estes tipos de item.

Fonte: Paraná Online

Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.