Não houve acordo sobre a greve dos 1.600 trabalhadores avulsos de capatazia no corredor de exportação do porto de Santos, em audiência de instrução e conciliação, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), na tarde desta quinta-feira (10).

Em assembleia do sindicato dos operários portuários encerrada às 19h40, no local de trabalho, os trabalhadores mantiveram a continuidade da greve, que entra em seu 11º dia nesta sexta-feira (11), contra a vinculação de mão de obra avulsa.

Dos 300 avulsos utilizados diariamente na descarga de granéis sólidos de vagões ferroviários, as empresas ADM e Louis Dreyfus querem vincular 170.

Como mais de 1.600 homens passam pelo local, em sistema de rodízio, quase 1.500 serão prejudicados.

Na audiência no TRT, as empresas mantiveram a intenção e não aceitaram negociar com o sindicato nem os ganhos dos vinculados, que poderão ter a metade do que normalmente recebem. “É um absurdo inaceitável”, diz o presidente do sindicato, Claudiomiro Machado ‘Miro’.

Na assembleia, que está caráter permanente e pode ser convocada a qualquer momento, sempre na moega 5 do armazém XL (40), na Ponta da Praia, Miro explicou detalhadamente a audiência na Justiça do Trabalho. E disse que procurará apoios nesta sexta-feira (11).

Fonte: Força Sindical