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Indústria do Paraná põe o pé no freio

O emprego industrial paranaense está crescendo em ritmo inferior ao nacional. Segundo a pesquisa mensal divulgada ontem pelo IBGE, o Estado apresentou expansão de 2,4% em fevereiro, comparado a fevereiro de 2007. No País, o incremento foi de 3,2%, vigésimo resultado positivo consecutivo.

As admissões superaram as demissões em onze dos catorze locais pesquisados. Os principais destaques foram: São Paulo (4,6%), região Nordeste (4,3%), Minas Gerais (3,1%) e regiões Norte e Centro-Oeste (3,8%). Segundo o IBGE, “a expansão do emprego nessas áreas está respondendo à maior produção de bens de capital, de bens de consumo duráveis e ao dinamismo das vendas externas de commodities agrícolas”. As pressões negativas ocorreram no Espírito Santo (-1,6%), Ceará (-0,3%) e Santa Catarina (-0,1%).

Houve aumento de emprego em onze dos dezoito gêneros pesquisados, com destaque para máquinas e equipamentos (14,1%), meios de transporte (10,7%), alimentos e bebidas (4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,9%) e produtos de metal (9,3%). As maiores influências negativas vieram de calçados e artigos de couro (-10,9%), vestuário (-3,9%), madeira (-7,2%) e têxtil (-3,9%).

No primeiro bimestre, o nível de emprego industrial aumentou 2,4% no Paraná, contra 3% de média nacional. O desempenho estadual só é melhor que o brasileiro no confronto dos últimos doze meses: 3,3% contra 2,5%.

De acordo com a pesquisa do IBGE, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria nacional registrou o vigésimo primeiro desempenho positivo, com crescimento de 3,7% em relação a fevereiro do ano passado. A taxa paranaense foi um pouco inferior: 3,1%. Nos dois primeiros meses do ano, Paraná e Brasil tiveram o mesmo patamar de crescimento: 2,9%. Nos últimos doze meses, o número de horas pagas aos paranaenses cresceu 3,5% enquanto no País avançou 2,1%.

Massa salarial

Mas apesar do ritmo menor na geração de empregos, os trabalhadores da indústria paranaense estão ganhando mais que a média nacional. Na comparação de fevereiro com fevereiro de 2007, o valor da folha de pagamento real teve elevação de 7,8% no Estado e de 4,4% no Brasil. No primeiro bimestre, a folha da indústria do Paraná cresceu 6,3% - o terceiro melhor resultado, atrás apenas de São Paulo (7,5%) e Rio Grande do Sul (6,7%). A taxa nacional foi de 5,3%, refletindo impactos positivos em doze regiões pesquisadas. Nos últimos doze meses, a massa salarial do País expandiu 5,5%, ao passo que a do Paraná teve acréscimo de 3,9%.

Fonte: Paraná Online

Desenvolvido por Agência Confraria

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