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Emprego em abril continua crescendo, mas cai em comparação com 2007

O número de empregos formais no País teve queda de 2,47% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado, embora tenha registrado pequena alta em relação a março deste ano, de 1%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pesquisa realizada mensalmente pelo Ministério do Trabalho.

Foram gerados 294.522 empregos com carteira assinada em abril deste ano, contra 301.991 no mesmo período do ano passado. No quadrimestre, o crescimento do número de vagas foi de 2,93%, totalizando 848.962 empregos formais. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi ainda maior, 6,29%, totalizando 1,764 milhão de empregos formais.

Apesar da pequena queda em abril, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, espera bater a marca de 1 milhão de novos empregos formais estimada para o primeiro semestre já em maio. A expectativa para 2008 continua sendo de 1,8 milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada.

Salário e sindicato
Por outro lado, o aumento crescente dos salários tem relação com o incremento do emprego. A correção anual dos pisos salariais das categorias que trabalham em atividades de baixa qualificação "exigem uma estratégia dos sindicatos para que eles [os trabalhadores] tenham uma remuneração mais justa, a exemplo da luta política que foi travada pelas centrais sindicais em relação ao salário mínimo".

Esse é o entendimento do coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), José Silvestre de Oliveira, ao comentar o balanço divulgado hoje (12) pelo órgão, sobre os pisos fixados para as diversas categorias de trabalhadores, no ano passado.

Ele destaca que, em geral, as categorias que ganham pisos salariais são minorias nas folhas de salários das empresas e  lembra que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, apontam que cerca de 60% da classe trabalhadora ganha até três salários mínimos.  Mas, para  o economista, apesar dos pisos salariais não estarem sendo reajustados no mesmo patamar do salário mínimo, os trabalhadores vêm tendo ganho de massa salarial. 

Qualificação
Oliveira chama atenção para o fato de que o piso salarial, quase sempre, é concedido a trabalhadores que estão começando numa categoria, enquanto os mais qualificados são mais bem pagos. Os setores onde se ganha menos, nas zonas urbanas, conforme o economista, são a construção civil e a indústria de confecção e vestuário.  "Em áreas mais estruturadas, como a química ou metalúrgica, os salários, certamente, são mais altos", disse.

De acordo com o Dieese, no ano passado, o maior piso negociado foi no segmento metalúrgico, que ficou em R$ 3.230 para o cargo de engenheiro, ramo em que os salários variam, normalmente, entre 1 e 8,5 salários mínimos.

O economista do Dieese ressaltou que os pisos salariais são diferenciados nas diversas regiões do país, mas que, na média nacional, o setor de metalurgia, registrou piso de 2,07 salários mínimos. Na região Sudeste, a maior média de piso aferida, no ano passado, foi  de 1,58 salário mínimo e,  na região Norte, está a menor média de piso salarial, que foi de 1,18 salário mínimo.
Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar / RadioBrás

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