Muita confusão e reclamações marcaram o fim das eleições para membros do plenário e suplentes do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR), na noite desta segunda-feira (30), em Curitiba. Das quase 10 mil pessoas que deveriam participar da votação, cerca de mil ficaram de fora.

De acordo com Luiz Eugenio de Miranda, enfermeiro e participante da única chapa concorrente ao conselho, a votação foi encerrada às 18h pela atual presidente do Coren-PR, Jurandy Kern Barbosa. “Algumas pessoas ficaram revoltadas, porque esperaram e não puderam votar”, relata Miranda. A espera na fila demorava de três a quatro horas, o que deixou muitos enfermeiros sem comparecer ao trabalho nesta segunda-feira.

Quem não conseguiu votar desta vez, vai ter que justificar o voto para não pagar uma multa, que tem valor de R$ 97 para auxiliar de enfermagem, R$ 131 para técnicos e R$ 175 para bacharéis. A justificativa de voto poderá ser feita via correio.

Transtorno

Uma fila deu uma volta completa na quadra da subseção de Curitiba do Coren-PR, na Rua Agostinho Leão Junior, no bairro Alto da Glória, durante todo o dia desta segunda-feira, por causa das eleições. Todos os profissionais inscritos no Coren-PR são obrigados a votar.

O tempo médio de espera para o voto foi de três horas. Agentes da Diretoria de Trânsito (Diretran) de Curitiba tiveram que ser chamados para conter um possível tumulto e organizar a fila. Nenhum incidente grave foi visto, porém houve uma desordem, com pessoas sendo empurradas durante o fechamento da votação.

Adiantamento

De acordo com Gonçalo Faria, secretário do Coren-PR, a votação teve de ser adiantada por determinação do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). “Pretendíamos organizar as eleições no dia 12 de julho, em um fim de semana”, diz o secretário. “No dia 30 de maio veio uma determinação do Cofen, que impôs o dia 30 de junho como prazo máximo para realização do processo”, explica.

Todos os profissionais de enfermagem de Curitiba têm votação presencial. Nas demais seções do conselho no Estado, o voto é feito por correspondência.

Fonte: Gazeta do Povo