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Previdência: entraves políticos podem levar reforma para o final do primeiro semestre na Câmara

Este é um calendário que pode assustar o mercado, mas que nos corredores do Congresso não tem sido visto com surpresa, senão com normalidade, pelos parlamentares

Em nossa análise sobre os desdobramentos da eleição da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do último dia 4 de fevereiro, alertamos para a baixa ou nenhuma chance de ser votada a reforma da Previdência nos meses de março e abril. Seja pelo clima que notamos diariamente em Brasília, seja pela articulação política - e às vezes pela falta dela - por parte do governo ou ainda porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEMRJ), tem dado claros sinais de que não atropelará a Casa em busca de celeridade excessiva para a proposta.

Maia, a bem da verdade, nem poderia fazer isso. Se fizesse, traria o risco de a reforma ser derrotada em Plenário, uma vez que, mesmo que não falte reconhecida vontade, faltam ao governo organização e, principalmente, votos.

Após as manifestações públicas de Rodrigo Maia, o mais provável é que uma nova PEC seja editada. O lado bom é que ela evitará o suposto desgaste que teria a continuidade da tramitação do texto de Michel Temer, que já está na Câmara. Esta tese compramos apenas parcialmente, já que na pesquisa XP/Ipespe de janeiro 71% das pessoas afirmam reconhecer a necessidade da reforma previdenciária, e há que ser considerado que a única proposta que os entrevistados conhecem é a de Michel Temer. Outro ganho é a possibilidade de ser escrito um texto inteiramente novo, mas isso também poderia ser feito na reforma enviada por Temer, com uma economia de tempo considerável.

O ponto que, de fato, pesou para a vontade de Maia é o protagonismo maior que a Câmara exercerá se a PEC tiver tramitação completa na Casa. No "mundo ideal do governo", a Câmara votaria a reforma que lá está, o Senado faria as alterações orientado pela dupla Paulo Guedes/Rogério Marinho, aprovaria a reforma e enviaria para a Câmara, que confirmaria as alterações do Senado.

Fonte: Infomoney

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