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Volkswagen deixará de vender carros a combustão até 2035

A Volkswagen é mais uma marca que entra para a lista de montadoras que anunciaram a data em que vão abandonar o motor a combustão. Klaus Zellmer, diretor mundial de vendas da VW, disse em entrevista a um jornal alemão que a empresa venderá apenas automóveis elétricos na Europa até 2035.

"Na Europa, sairemos do segmento de veículos de combustão interna entre 2033 e 2035. Nos Estados Unidos e na China, será um pouco mais tarde", afirmou Zellmer ao jornal Muenchner Merkur.
A montadora alemã se junta a outras que confirmaram neste ano a mudança definitiva no seu modelo de negócio. No início de junho, O CEO mundial da Fiat, Olivier François, comentou em um evento que a empresa italiana passaria a fabricar somente modelos elétricos em 2030. Duas semanas depois, a Audi anunciou que lançaria seu último carro a combustão em 2026. Antes, Ford e Volvo já haviam dito que venderiam apenas carros elétricos em 2030 e a GM, em 2035.

Se na Europa e nos EUA a mudança será rápida, nos demais mercados mundiais a transição será mais lenta, como reconheceu Zellmer na entrevista. “Na América do Sul e na África, vai demorar muito mais porque ainda faltam as condições políticas e de infraestrutura”, explicou o executivo. Porém, ele diz estar certo que toda a oferta mundial de veículos da Volkswagen deve se tornar elétrica até 2050.

O diretor de vendas comentou que a estratégia adotada pela empresa vai depender do país. “Haverá mercados que vão adotar primeiro apenas veículos elétricos a bateria, como a Noruega. E haverá mercados em que esses veículos farão pouco sentido ecológico porque a eletricidade deverá ser gerada principalmente a partir do carvão.”

Na Europa, a discussão da eletrificação tornou-se mais recorrente nas últimas semanas devido à nova proposta de limites de emissão de poluentes para os integrantes da União Europeia, que será divulgada no dia 14 de julho e tem preocupado as montadoras.

A previsão é que seja definida uma redução de 60% nas emissões de CO2 até 2030 e de 100% em 2035, o que na prática vai proibir a venda de carros a combustão. É importante lembrar que essa será a primeira medida restritiva para a venda de automóveis a combustão válida para a União Europeia, pois até então o anúncio da proibição desse tipo de veículo em 2030 tem sido iniciativas individuais de parte dos países da Europa.

Oliver Zipse, presidente da Acea, a associação das montadoras europeias, já havia demonstrado preocupação com um rigor excessivo da nova legislação, advertindo que a Europa não deveria se basear em estratégias proibitivas e em limitações, mas sim estimular a inovação e a competitividade.

Fonte:Automotive Business

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