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Protesto contra perseguição à organização sindical já dura mais de um mês na Renault

Mesmo com o frio intenso das últimas semanas, o delegado sindical e metalúrgico da Renault, Robson Viera, o Jamaica, continua mobilizado e acampado em frente a montadora, em São José dos Pinhais. O ato de repúdio contra a tentativa da empresa em querer coibir a atuação das lideranças sindicais e representantes dos trabalhadores completa nesta terça-feira, dia três de agosto, 55 dias. O término do protesto só irá ocorrer quando a montadora rever a situação de Jamaica.


Entenda o caso
 Jamaica teve o seu contrato de trabalho suspenso após reclamar que a Renault estava descumprindo a NR-11, que estabelece a qualificação dos funcionários para determinadas funções. Como retaliação a atitude de fiscalização do diretor sindical da Renault, a empresa assinou a demissão de Jamaica.
 No dia 27 de agosto foi realizada uma audiência de conciliação entre o delegado sindical e a empresa de São José dos Pinhais. No entanto, a empresa não aceitou fazer a reintegração de Jamaica à Renault e não foi feito um acordo entre as partes. O processo segue em andamento e, no próximo dia oito de novembro, será realizada uma audiência de instrução, na qual será realizada a apresentação de testemunhas do caso. 
 Enquanto isso, o delegado sindical continua recebendo apoio de metalúrgicos e do Comitê de Grupo Renault, organismo internacional que representa todos os trabalhadores da montadora.
 De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, “essa atitude da montadora é um ataque não somente aos trabalhadores mas também à legislação brasileira, que reconhece o direito dos trabalhadores em se organizarem de forma democrática e participativa. Exigimos que a empresa respeite  o trabalhador e a legislação e pare com as perseguições”.


Retaliação e demissões
 De acordo com Jamaica, alguns trabalhadores da montadora já sofreram retaliações por organizarem um abaixo assinado solicitando o retorno do delegado sindical. Além da pressão no chão de fábrica, foram registradas também 100 demissões no último mês de junho.

Comentários

  • rafael

    05 de agosto de 2010

    vamos la jamaica estamos juntos no que precisar vamos vencer essa luta contra o esesso de poder e a perceguicao dos colaboradore
  • rafael

    05 de agosto de 2010

    com a saida do jamaica nao so a renault mas tambem a csi cargo vem sofrendo pressao por parte dos coordenadores mau instruidos e despreparados;realizao deflamacao psicologia e moral com ameacas de demissao;suspencao e advertencias. csi cargo q ja esplora a mao de obra barata tambem esplora horas extras abusivas sem o jamaica piorou a nossa situacao; os colaboradores da csi cargo tambem estao mobilizados pela reintegracao do jamaica porque companheiro e companheiro.

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