Nos EUA, SMC debate situação dos metalúrgicos da Nissan do Mississipi
Sindicato apoiou luta dos trabalhadores, vítimas da ditadura das empresas, beneficiadas por lei estadual
Dando continuidade ao intercâmbio de troca de informações e experiências com os metalúrgicos americanos, que estiveram aqui em dezembro passado, o SMC foi até os Estados Unidos para conhecer e debater a situação dos trabalhadores da fábrica da Nissan, situada em Canton, estado do Mississipi (EUA). O encontro foi realizado nos dias 17,18 e 19 de março e debateu: dificuldade em sindicalizar os trabalhadores da NISSAN EUA, práticas antissindicais da NISSAN EUA, medo dos trabalhadores, diferença das leis trabalhistas brasileiras e americanas, solidariedade dos brasileiros com os trabalhadores norte americanos.
O Sindicato, junto com uma delegação nacional, foi representado pelo diretor Paulo Pissinini, que conheceu de perto a situação dos metalúrgicos da América do Norte. “No que diz respeito a direitos trabalhistas é impressionante verificar como estamos muito a frente em relação aos norte-americamos, ainda mais em um país onde se prega a democracia”, ressaltou Paulo.
A indignação do dirigente sindical deve-se a realidade de um país onde a representação sindical não é obrigatória em vários estados, o que dificulta muito a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e salário. Lá, para ter a representação, é preciso que seja realizada na empresa uma eleição com voto aberto. Na maioria dos casos, o trabalhador acuado vota sob pressão dos patrões, favorecendo a empresa. Os companheiros que votam a favor da representação normalmente são demitidos arbitrariamente.
“Além disso, a montadora não precisa prestar contas à nenhuma entidade governamental sobre demissões. É bom lembrar que as empresas e o estado ainda assustam a população dizendo que o Sindicato pode retardar a economia”, ressalta o diretor de relações internacionais da United Auto Workers, o brasileiro Rafael Messias Guerra.
No final dos debates, os sindicatos assumiram ações no Brasil em defesa dos trabalhadores da Nissan norte-americana.
O Sindicato, junto com uma delegação nacional, foi representado pelo diretor Paulo Pissinini, que conheceu de perto a situação dos metalúrgicos da América do Norte. “No que diz respeito a direitos trabalhistas é impressionante verificar como estamos muito a frente em relação aos norte-americamos, ainda mais em um país onde se prega a democracia”, ressaltou Paulo.
A indignação do dirigente sindical deve-se a realidade de um país onde a representação sindical não é obrigatória em vários estados, o que dificulta muito a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e salário. Lá, para ter a representação, é preciso que seja realizada na empresa uma eleição com voto aberto. Na maioria dos casos, o trabalhador acuado vota sob pressão dos patrões, favorecendo a empresa. Os companheiros que votam a favor da representação normalmente são demitidos arbitrariamente.
“Além disso, a montadora não precisa prestar contas à nenhuma entidade governamental sobre demissões. É bom lembrar que as empresas e o estado ainda assustam a população dizendo que o Sindicato pode retardar a economia”, ressalta o diretor de relações internacionais da United Auto Workers, o brasileiro Rafael Messias Guerra.
No final dos debates, os sindicatos assumiram ações no Brasil em defesa dos trabalhadores da Nissan norte-americana.
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