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Trabalhadores portuários avulsos prometem parar por 24 horas dia 16

O decreto-lei a ser assinado pelo governo federal que promete regras mais flexíveis a empresários interessados em abrir portos privativos tem gerado incertezas na classe portuária. No último fim de semana, 95 dirigentes sindicais de todo o país reuniram-se em assembléia no Rio de Janeiro e anunciaram uma paralisação nacional de 24 horas, prevista para o próximo dia 16. Com isso, os trabalhadores portuários avulsos do Porto de Paranaguá prometem interromper suas atividades durante este dia, e não os operários portuários como divulgado em reportagem pela Gazeta do Povo Online no dia 8 de julho.

O objetivo é protestar contra a falta de acesso das federações de estiva ao conteúdo do novo projeto. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Conferentes de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Consertadores e Trabalhadores de Bloco (Fenccovib), Mário Teixeira, a falta de informações faz com que não se saiba se estas novas regras serão positivas ou prejudiciais para os trabalhadores de classe. “Tememos que a abertura de terminais privativos de uso misto seja aprovada sem uma quantidade mínima de escoamento de carga. Isto poderia gerar falta de trabalho em portos públicos, como é o caso do Porto de Paranaguá”, explica.

Para Wilton Ferreira Barreto, presidente da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), que foi um dos organizadores do evento nacional, o momento de mudanças no cenário portuário brasileiro é motivo de preocupação. “Quando as emendas da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que tentou em vão discutir o problema durante as votações do Reporto no Congresso Nacional foram retiradas, nossa situação ficou delicada. Só temos acesso aos possíveis conteúdos deste decreto-lei por meio daquilo que a imprensa noticia, não por informativos oficiais”, diz.

Paraná
Os sindicalistas paranaenses que participaram da assembléia nacional entendem que a melhor solução para o novo decreto seria enquadrar os trabalhadores portuários como categoria profissional diferenciada. “Assim, estaríamos legitimados a representar a classe tanto em portos públicos quanto privados”, explica Arivaldo Barbosa, presidente do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná.
Fonte: Gazeta do Povo

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