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RS: Metalúrgicos de Caxias conquistam 9,4% de reajuste

No último sábado (19), os trabalhadores metalúrgicos de Caxias do Sul e região da serra rio grandense disseram sim à proposta de 9,4% de reajuste salarial oferecida pelos patrões. A assembléia que aconteceu no auditório da entidade contou com a presença de cerca de 500 trabalhadores que deram mais uma demonstração de apoio a direção do sindicato na reta final da campanha salarial.

Assembléia do dissído lotada em Caxias A proposta também garantiu o aumento de 10,18% para os pisos normativos de empresas com até 50 funcionários, e 10,16% para as empresas com um número superior a 50 trabalhadores.
 
Os salários passaram de R$ 563,20 para R$ 620,40 e de R$ 497,20 para R$ 547,80 respectivamente, já o auxílio-creche passou de 24 meses para 30 meses, (2,5 anos), ou seja, a partir de agora, as crianças ganharam mais tempo para permanecer na creche. Os pais que têm a guarda dos filhos também têm direito ao benefício.
 

União e mobilização
Os metalúrgicos permaneceram por quase dois meses em campanha salarial, pois as propostas de reajuste salarial apresentadas pela patronal na mesa de negociação eram consideradas insatisfatórias pelos trabalhadores.

O índice de 9,4% e o aumento no período do auxílio-creche só foram conquistados depois de muita mobilização e assembléias em portas de fábrica, em todos os momentos, a direção do sindicato recebeu o apoio e solidariedade da categoria que foram fundamentais para que a patronal reconhecesse o valor do trabalho dos metalúrgicos.

Diálogo pautou o dissídio
Neste dissídio, o sindicato conduziu todas as ações sempre com diálogo e com a disposição de fechar o acordo coletivo na mesa de negociação, diferente do ano passado, que por culpa da intransigência e ganância da patronal a campanha salarial só foi encerrada depois da intervenção do Tribunal Regional do Trabalho.

Em 2007, o sindicato juntamente com os trabalhadores promoveu diversas mobilizações nas portas de fábricas e nas principais vias de acesso a Caxias do Sul com a intenção de sensibilizar a patronal que se negava a conceder um reajuste digno para a categoria.

O sindicato chegou a ser impendido de se aproximar dos trabalhadores devido aos mais de 20 interditos proibitórios (liminar concedida a pedido das empresas que impede o Sindicato se aproximar das fábricas para dialogar com os trabalhadores) expedidos pela justiça.

Neste ano, o sindicato e os trabalhadores mostraram que são capazes de lutar e argumentar. As manifestações foram mais tranqüilas, mas não menos conscientes. Por isso, o índice foi uma conquista.

“O dissídio deste ano comprovou que a nossa categoria está cada vez mais unida e com disposição de lutar pelos seus direitos. O índice alcançado pelos trabalhadores já se configura como um dos maiores do estado para o setor. Esse reajuste é fruto da participação da categoria nas manifestações promovidas pelo sindicato,” declarou o presidente em exercício, Leandro Velho.
Fonte: Diap

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