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Volume do crédito bancário atinge 36,5% do PIB em junho, próximo de recorde

O volume do crédito ofertado pelos bancos subiu 2,1% em junho deste ano, atingindo R$ 1,06 trilhão, ou 36,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo informou nesta terça-feira (29) o Banco Central.

De acordo com a instituição, o volume de crédito bancário estava em R$ 1,04 trilhão em abril, ou 36,3% do PIB (número revisado, pois na divulgação de maio estava em 36,5% do PIB). Nos últimos doze meses, o crédito bancário teve o forte aumento de 33,4%, informou o BC.

Com o crescimento do volume de crédito bancário em junho para 36,5% do PIB, o recorde histórico de 36,8% do PIB, atingido em janeiro de 1995, está próximo de ser batido - o que pode acontecer nos próximos meses.

Em abril, o crédito dos bancos atingiu a marca inédita de R$ 1 trilhão, mas ainda não representou recorde na proporção com o PIB - indicador considerado mais adequado pelo Banco Central.

Expectativa

A expectativa do Banco Central, até o momento, é que o crédito bancário continue crescendo no resto deste ano, atingindo a marca de 40% do PIB em dezembro. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, essa projeção pode, inclusive, ser ultrapassada no fim do ano.

Apesar do aumento esperado, o volume de crédito dos bancos, na proporção com o PIB, ainda estará abaixo de outros países, como Chile, México e Estados Unidos, que têm um volume de crédito bancário superior a 60% do PIB. "O patamar do crédito no Brasil é baixo", avaliou Lopes, do BC.

Comportamento do crédito em junho

"As operações de crédito do sistema financeiro mantiveram, em junho, a trajetória de expansão observada ao longo do ano, evidenciando, entretando, desaceleração no ritmo de crescimento dos financiamentos com pessoas físicas, exceto das operações de arrendamento mercantil [leasing] relacionada com veículos. Ao mesmo tempo, sobressai a ampliação dos empréstimos para empresas fundamentados em recursos domésticos, sustentada, basicamente, pelo incremento das operações com capital de giro", informou o BC em nota à imprensa.

Inadimplência

O chefe do Departamento Econômico do BC não se mostrou preocupado com a taxa de inadimplência, que apresenta estabilidade nos últimos meses. A inadimplência dos empréstimos concedidos pelos bancos para pessoas físicas, inclusive, recuou em junho, ao somar 7%, contra 7,4% em maio. Em dezembro do ano passado, estava também em 7%. No caso das empresas, a taxa de inadimplência também mostra estabilidade, registrando 1,7% em junho, contra 1,8% em maio e 2% em dezembro de 2007. As operações de "leasing" não estão contabilizadas nestes números. "Os números da inadimplência não mostram nada de novo. Análises a gente também faz e, até agora, os números não mostram motivo para preocupação", disse Lopes do BC, ao ser questionado sobre análises do setor privado que mostram maior preocupação com a taxa de inadimplência.

Fonte: Gazeta do Povo Online

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