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Indústria automotiva vai abrir 1,4 mil vagas no Paraná

Para atender à forte demanda por veículos, caminhões e ônibus, as empresas do setor automotivo e autopeças instaladas na região metropolitana de Curitiba (RMC) devem criar mais de 1,4 mil empregos até o fim deste ano. As contratações servirão para abastecer a ampliação dos turnos de trabalho e o início da produção de uma nova linha de veículos, além de suprir a necessidade crescente de engenheiros e pessoal técnico-administrativo.

A fábrica da Volvo, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), deu início na última segunda-feira à operação do segundo turno na linha de produção de caminhões. Para ampliar em 37,5% – de 56 para 77 unidades – sua produção diária, a empresa está contratando cerca de 200 funcionários, dos quais 100 já receberam treinamento e estão trabalhando.

“Vimos que o crescimento do mercado não era uma bolha. O crescimento é consistente e sustentável e isso pesou bastante e deu segurança à nossa decisão de equilibrar o volume de produção à demanda”, avalia o gerente da linha F de caminhões da Volvo, Bernardo Fedalto. O salário básico inicial de um operário da Volvo é de R$ 1.177.

A Nissan confirma que também começará a operar, a partir de outubro, um segundo turno na unidade Curitiba Veículos Utilitários (CVU), em São José dos Pinhais. A jornada extra será para a fabricação nacional da nova linha Frontier – até então, o modelo vinha sendo importado da Tailândia. Por enquanto, a Nissan não informa quantos operários serão contratados, mas confirma a criação de 40 postos de trabalho em áreas estratégicas da empresa. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), a nova operação exigirá a contratação de 300 operários até o final do ano.

A Renault também vai abrir processo seletivo. A montadora francesa tem 70 vagas para o Centro de Engenharia América, em São José dos Pinhais. A necessidade é de profissionais da área de engenharia para desenvolver novos produtos voltados ao mercado local

Para se candidatar a uma das vagas, o profissional precisa ter formação superior completa em engenharia, grande vivência na indústria automotiva, metal, mecânica ou autopeças e fluência em inglês ou francês. Entre as vagas em aberto, há posições para especialistas em qualidade, concepção de motores, de peças de carroceria exterior e interior, arquitetura automotiva e sistemas elétricos/eletrônicos, entre outros.

Se o objetivo é contratar para produzir mais, a Volkswagen chegou ao limite. Na fábrica de São José dos Pinhais, a empresa já opera em três turnos e os funcionários estão trabalhando o máximo permitido de horas extras, inclusive aos sábados e domingos. Para crescer, só mesmo ampliando a fábrica, mas a medida pode demorar de um e dois anos para ter efeito. De acordo com o SMC, a Volks está terceirizando alguns processos produtivos para ganhar áreas na unidade que permitam um aumento da produção.

Autopeças

Para acompanhar o ritmo de produção das montadoras, o setor de autopeças espera abrir 300 postos de trabalho na RMC no segundo semestre. A paulista Dina – Distribuidora Nacional de Autopeças está instalando uma nova unidade no município de Quatro Barras para a produção de palhetas para limpadores de pára-brisas para Renault e Volkswagen. No início, serão necessários 70 operários, mas o número pode chegar a 200, dependendo da demanda das montadoras.

Fonte:Gazeta do Povo

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