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Ceia de Natal 10% mais cara este ano

As indústrias estão no pico da produção para o Natal. A fabricação dos produtos exclusivos para a festa iniciou em julho e a previsão é que a ceia fique até 10% mais cara para o consumidor final. Mesmo assim, a expectativa dos fabricantes é vender de 10% a 15% a mais em relação ao Natal do ano passado. Em 2007, a produção industrial teve um crescimento médio mensal de 6,65% no Paraná no período de julho a setembro, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este ano, a previsão é superar este índice. As indústrias do Estado devem gerar 5 mil vagas temporárias para o Natal, como a Folha já tinha divulgado com exclusividade.

A Sadia informou que as aves e os suínos terão um reajuste acima de 10%, já que as duas carnes típicas das festas de final de ano tiveram aumento de custo em relação ao ano passado, principalmente por causa da alta dos insumos. O alojamento de aves para o final deste ano foi 10% superior em relação a 2007. Neste ano, a Sadia espera vender 10% a mais que no ano passado. A empresa, sediada em Santa Catarina, tem unidades no Paraná - em Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Toledo, Dois Vizinhos e Paranaguá,

A empresa tem 28 itens voltados para Natal como peru, fiesta, tender, pernil recheado com purê de maçã, peito de peru recheado com escarola e queijo, peito de fiesta recheado com linguiça, lombo recheado com farofa, entre outros.

A Perdigão informou que ainda não tinha informação sobre Natal. A empresa tem produtos como peru, chester, pernil, entre outros e possui unidade no Paraná em Carambeí.

O presidente do Sindicato dos Abatedouros Avícolas do Paraná (Sindiavipar) e proprietário da empresa Frango a Gosto, Domingos Martins, disse que em todas as empresas do Paraná do setor deve acontecer aumento de produção para o final do ano. Na empresa dele a previsão é que a produção tenha um crescimento de 10% a 15% e as vendas acompanhem a mesma proporção. Ele acredita que este resultado está apoiado na melhora do potencial do consumidor com o aumento da renda.

A empresa de Martins produz para o Natal os frangos de festa que têm de 3 a 4 kg, maiores que os comuns que possuem cerca de 2,2 kg. No contexto geral do mercado, as aves de Natal podem ficar de 5% a 6% mais caras em relação ao ano passado. A Frango a Gosto produz 55 mil aves por dia. Para o Natal, o volume de produção é o mesmo, só há uma migração para o frango de festa.

A Bauducco, marca líder na produção de panetones, informou que não tinha interesse em participar da reportagem. A La Violetera que tem fábrica em Curitiba e produz frutas secas, entre outros itens natalinos, não tinha passado as informações até o fechamento desta edição.

O proprietário da Adega Boulevard de Curitiba, Carlos Antonio Nicolau Feliz, disse que a crise da economia americana pode prejudicar um pouco as vendas de Natal. A boa notícia é que a alta do dólar não vai ser repassada para o consumidor final. ''Não dá tempo (de repassar o aumento) porque as importadoras já estão com as vendas finalizadas'', disse.

Ele explicou que a carga tributária tanto dos produtos nacionais e importados teve aumento sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o que vai tornar os artigos natalinos até 5% mais caros.

A Adega Boulevard trabalha com cestas natalinas, vinhos, espumantes e frutas secas. Segundo ele, as vendas de espumante nacional já tiveram um aumento de 20% nos pedidos. Carlos Feliz acredita que os vinhos importados tenham um crescimento de vendas de 10%. As cestas de Natal devem estar disponíveis para venda a partir do final de outubro.

Fonte: Folha de Londrina

Desenvolvido por Agência Confraria

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