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Servidores dos Correios mantêm estado de greve

Em uma assembléia realizada na noite de ontem, os servidores dos Correios rejeitaram a proposta de reajuste feita pela direção da estatal e mantiveram o indicativo de greve aprovado pela categoria na semana passada.

Na última segunda-feira, a empresa propôs reajuste linear de 7,37% sobre os salários, adicional de R$ 100 para agentes de Correios em atividade de tratamento (antigo Operador de Triagem e Transbordo), implantação da licença-maternidade de seis meses, entre outras propostas, o que os servidores consideraram insuficiente. Os dois lados negociam os valores há mais de dois meses.

Além do Paraná, outros estados também fizeram ontem assembléias para votar pelo acordo ou não. Até o fechamento desta edição, porém, o processo ainda não havia acabado. Caso 18 sindicatos votem pela manutenção do indicativo de greve, outras assembléias serão marcadas para decidir pela paralisação.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR) havia aprovado o indicativo na semana passada, quando os valores oferecidos pela empresa estavam abaixo do esperado.

Os funcionários dos Correios pedem reajuste salarial equivalente ao período da inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aumento real de R$ 200 sobre o salário, elevação do piso da categoria de R$ 603 para R$ 1.190, plano de carreira, dentre outros pedidos.

Além do Paraná, a paralisação dos servidores dos Correios pode atingir os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, Minas Gerais, Belo Horizonte, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Amazonas, Pará, Roraima, Mato Grosso, Amapá, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão.

Histórico

A categoria já entrou em greve em outras duas oportunidades este ano, em abril e julho. O motivo dessas paralisações, porém, foi porque o governo federal e a empresa não cumpriram um acordo que previa a implantação do adicional de periculosidade ao salário dos carteiros.

Fonte: Paraná Online

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