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Para economista do Dieese, há alarmismo

O quadro de demissões no Brasil é grave. “Mas não tem essa magnitude alarmista que a mídia e os empresários estão dando”, afirma o economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Sandro Silva.  Ele concorda que existe sim um quadro de dificuldades, porém, segundo Silva, não de mesma proporção que a vivida pelos Estados Unidos.

Para ele a melhor forma do trabalhador conseguir manter o emprego agora é se manter unido. “Há empresários que ganharam muitos nos últimos anos, que tem isenções fiscais e na hora de dar a contrapartida para a sociedade, a primeira coisa que faz é demitir”, argumenta.

Silva lembra que esse tipo de atitude pode sim aumentar a crise, uma vez que com menos emprego e renda, cai o consumo interno. “Se fala em redução de direitos trabalhistas, flexibilização de salários e jornada”, aponta. “E do outro lado, esse mesmo empresário quer pagar menos impostos e ainda exigir que o Estado, que vai arrecadar menos, invista na infraestrutura  para melhora as condições de transporte para o empresário”, afirma.

Para o economista, o alarmismo tem como meta enfraquecer o trabalhador para que acabe aceitando qualquer coisa para manter o emprego. (APE)

Fonte: Jornal do Estado

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