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Desempenho industrial no PR melhora em abril

Curitiba - A indústria brasileira teve uma queda 1,8% no emprego em dezembro comparado com novembro de 2008 e de 1,1% em dezembro de 2008 comparado com o mesmo mês do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE divulgada ontem. No Paraná, a redução do emprego em dezembro de 2008 comparado com dezembro de 2007 foi de 3,1%. Apesar destes resultados, os analistas e entidades de classe consultados pela FOLHA acreditam que o cenário pode começar a melhorar a partir de abril. Os mais pessimistas preveem que, no máximo, no início do segundo semestre, o nível de emprego comece a crescer no País e no Paraná.

O supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Cid Cordeiro, disse que 2008 foi marcado por dois períodos distintos. Até setembro, a ''indústria do Paraná vinha com ótimo desempenho'' com exceção de papelão, borracha e couro, madeira e mobiliário. No último trimestre, a crise afetou o setor, principalmente, madeira e mobiliário, indústria têxtil, de alimentação e as montadoras.

Segundo ele, os piores efeitos da crise devem se concentrar entre dezembro e março. A previsão dele é que a partir de abril, a economia comece a esboçar alguma reação. ''É importante que os empresários façam uma avaliação de médio e longo prazo (antes de demitir) para não fazer cortes no curto prazo'', defendeu.

O economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Roberto Zurcher, explicou que sempre no período de dezembro a fevereiro ''são os meses das vacas magras para a indústria''. Ele acredita que a partir de março será possível ter uma situação mais clara do que se passa na economia. Neste ano, o resultado da geração de empregos vai depender se o Brasil vai reagir rapidamente à crise e se o clima irá favorecer a agricultura. No entanto, ele não acredita que o Estado conseguirá repetir o crescimento do emprego verificado no ano passado.

Em 2008, o número de horas pagas cresceu 1,9%, mas recuou tanto na comparação com o mês anterior (-1,7%) como também frente a dezembro de 2007 (-1,8%), a menor taxa em cinco anos. Os locais que registraram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram São Paulo (-1,4%), Paraná (-3,8%) e região Norte e Centro-Oeste (-3,5%). A folha de pagamento real fechou o ano de 2008 com ganho de 6%, mas recuou 0,7% comparado com novembro de 2008 e em relação a dezembro de 2007 houve alta de 4,1%. No Paraná, o crescimento foi de 5,4%.

Fonte: Folha Online

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