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Centrais descartam flexibilização de direitos apresentadas pelo Governo

As propostas foram descartadas. "Isso significaria que o Governo está admitindo que é uma crise generalizada e que teria que mexer com direito do trabalhador para superar a crise", disse o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva. Mensalmente as centrais irão se reunir com Lula

Depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e quatro ministros, representantes de seis centrais sindicais - CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CTB e CGTB - descartaram as propostas do Governo divulgadas na quarta-feira (8) pela imprensa.

Segunda matérias veiculas pela imprensa, as propostas prevêem flexibilizações, como a redução da jornada de trabalho sem corte de salários e a redução de encargos trabalhistas para empregadores que não demitirem em tempos de crise, além de menor recolhimento menor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

"Todas essa discussão que foi fruto de uma proposta ou discussão levantada pelo Ministério da Fazenda foi colocada de lado na reunião de hoje. O que queremos é discutir medidas como redução da taxa de juros e medidas pontuais para os setores mais impactados pela crise", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique Silva.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), o Paulinho, chamou as propostas de "fantasma da Semana Santa" e disse que a adoção delas significaria admitir uma crise generalizada.

Crise é setorizada
Segundo Paulinho, as propostas foram descartadas. "Isso significaria que o Governo está admitindo que é uma crise generalizada e que teria que mexer com direito do trabalhador para superar a crise. O presidente entendeu que é um erro. Há uma crise setorizada e, para cada setor, o remédio é diferente".

Segundo o presidente a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antônio Neto, esse não é o momento de promover mudanças nos direitos dos trabalhadores. "No momento, precisamos fortalecer o mercado interno, e isso não acontece tirando direitos dos trabalhadores".

"Fomos à mesa com uma proposta unitária e sensibilizamos o governo a ver que a crise não pode ser tratada de forma igual para setores diferentes", agregou o sindicalista. Segundo Pascoal, áreas como a fruticultura e a alimentação precisam de respostas urgentes - porque "estão entre os setores mais castigados pela crise e podem quebrar".

Ricardo Patah, presidente da UGT disse que saiu da reunião com a certeza que o Governo não irá adotar qualquer medida que venha prejudicar o trabalhador. "Cobrei do presidente Lula que não se pode pensar em mexer no FGTS e recebi dele a garantia que em seu Governo nenhum direito do trabalhador será violado".

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou, após a reunião, que nenhuma proposta do governo será posta em prática antes de estar acertada com as centrais sindicais.

Além de Lupi, participaram da reunião os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, e Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República. (Com Agência Brasil)

Fonte: DIAP

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