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Lula deve manter os 7,7% e vetar fim do fator previdenciário

O fim do fator previdenciário, que também foi aprovado nas duas casas do Congresso Nacional, deverá ser vetado pelo presidente, de acordo com informações provenientes do Palácio do Planalto.

Dilema

Gabas, que participou de um encontro com sambistas no Rio de Janeiro para debater os benefícios previdenciários, afirmou que o veto ao patamar de 7,7% significaria um reajuste de apenas 3,45% a partir de julho, o mínimo determinado pela lei. Com isso, haveria a necessidade de uma nova medida provisória (MP) com a alta de 6,14% dos benefícios, que teria que ser apreciada pelo Congresso até meados de agosto para não trancar a pauta.

"O dilema do presidente hoje é se sanciona ou edita outra MP. E outra MP significa que o mesmo Congresso que aprovou os 7,7% vai avaliar (novamente a questão)", frisou Gabas, que não quis revelar que sugestão fará amanhã a Lula. "Está na pasta, amanhã vocês vão saber", acrescentou.

Controvérsia

Gabas lembrou que o momento atual é de restrição nas verbas disponíveis para o reajuste e ponderou que uma das alternativas poderia passar pela identificação de uma nova fonte de recursos para arcar com o reajuste de 7,7%. O ministro voltou a destacar que só havia acordo para a concessão dos 6,14% e existia apenas uma possibilidade de estender esse patamar para 7%, o que nunca ficou acertado entre o governo e as lideranças parlamentares. O ministro confirmou ainda que, uma vez tomada a decisão, o reajuste já será pago nos contracheques de julho, inclusive, com o depósito dos valores retroativos a janeiro.

Herança maldita

A alegação do governo não sensibiliza o movimento sindical, que reivindica não só a sanção do 7,7% como também do fim do fator previdenciário, considerada por muitos sindicalistas como mais relevante do ponto de vista econômico e social.

“O fator é uma das heranças malditas do governo FHC, que reduz em até 40% o valor das novas aposentadorias. O fim deste mecanismo odioso é uma questão de justiça com a classe trabalhadora, por isto esperamos que o presidente Lula não vete”, declarou o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Wagner Gomes.

Fonte: O vermelho

Desenvolvido por Agência Confraria

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