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PR: economia cresce e demonstra superar o baque de 2009

Com indústria, comércio e produção agrícola crescendo acima de 10% neste ano, a economia paranaense demonstra estar superando, com sobras, o baque sofrido em 2009 – quando o Produto Interno Bruto estadual recuou mais que o PIB brasileiro (-0,5% contra -0,2%). De acordo com um indicador elaborado pelo Banco Central, a atividade econômica do Paraná cresceu 13,2% no primeiro semestre, na comparação com igual período do ano passado. Um avanço que supera não apenas o da média nacional, de 10%, mas que também é o mais forte entre os dez estados e quatro regiões monitoradas pelo Índice de Atividade Econômica do BC (IBC).

Espécie de prévia do PIB, esse índice se baseia em uma série de dados sobre o desempenho do agronegócio, da indústria e do setor de serviços – deste último fazem parte comércio, transportes, bancos, imobiliárias e outros. E o Paraná leva vantagem em pelo menos três importantes variáveis econômicas: produção industrial, vendas do comércio e faturamento do setor agrícola.

O comércio não parou de crescer nem durante o ano da crise, e na primeira metade de 2010 acumulou alta de 12,4% no estado, frente a 11,8% em todo o país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De pri midas em 2009, as vendas de materiais de construção recuperaram o fôlego neste ano. O varejo de equipamentos de escritório, informática e comunicação, que cresceu 59% no ano passado, praticamente repete a dose em 2010 (56%). E nem o fim dos incentivos fiscais brecou as vendas de veículos, que avançaram 14% no semestre, mais que em 2009 (11%).

O estado, que em 2009 foi vítima de severas quebras de produção no campo, neste ano colhe sa fra cheia. Segundo a previsão mais recente do Ministério da Agri cultura, o Valor Bruto da Pro dução Agrícola do Paraná vai cres cer 19,9% neste ano e somar R$ 21,8 bilhões, recuperando boa par te do terreno perdido em 2009. O dado só não é melhor porque as cotações agrícolas não são das mel­hores – há dois anos, quando o cenário de preços era melhor, o faturamento “da porteira para den tro” chegou perto de R$ 23 bilhões.

Embora tenha diminuído cerca de 3% na passagem de junho para julho, a indústria paranaense também cresce a taxas próximas de 20% no ano, conforme o IBGE – em todo o país, a alta é de 15%. E, nesse caso, o Paraná cresce sobre uma base mais forte, uma vez que, no turbulento 2009, a produção recuou 2,1%, frente a uma retração média de 7,4% no conjunto de todos os estados.

Investimentos

O ano da indústria também tem sido marcado por outro tipo de superação. Em Campo Largo (região metropolitana de Curiti ba), a antiga Tritec retomou a produ ção de motores em fevereiro, após mais de dois anos de interrupção, agora sob o comando da FPT Powertrain Techno logies, que aplicou mais de R$ 250 milhões na modernização da fábrica. No mesmo município, a Caterpillar anunciou, na semana passada, o “resgate” das instalações que já abrigaram a Chrysler e a TMT Motoco. Elas se rão reformadas por US$ 90 milhões (mais de R$ 150 milhões) e voltarão à ativa em 2011, produzindo retroescavadeiras e carregadeiras. Em termos de novos investimentos, o mais recente é o da Weber Quartzolit – na quar ta-feira, a empresa informou que vai construir, por R$ 20 mil hões, uma fábrica de argamassas em Ibiporã (Norte do Paraná), com operação prevista para o primeiro semestre do ano que vem.

Fonte: Gazeta Online

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