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Cresce o número de empregos formais, afirma Lupi

Conforme o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, antecipou na última semana, durante reunião da Organização Internacional de Trabalho (OIT), em Genebra (Suíça), a geração de empregos no Brasil ultrapassou um milhão de vagas formais nos cinco primeiros meses de 2008. Foram 1.051.946 postos formais registrados no período.

O desempenho representa a expansão de 3,63% do emprego formal no ano - um número recorde na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (18).
 
Nos últimos 12 meses, foram criados 1.755.502 postos, o que corresponde a um crescimento de 6,21%, resultado superior ao identificado no mesmo período do ano anterior (+1.374.179 ou + 5,05%). Em maio, houve a inserção de 202.984 trabalhadores no mercado formal.

O desempenho ao longo deste ano permitiu que o Brasil alcançasse a marca inédita dos 30 milhões de carteiras assinadas. " É um número muito forte para economia e mostra que mesmo com o atual índice de inflação, o país continua gerando empregos formais e batendo recordes", destacou Lupi. Ele reafirmou ainda a previsão de mais de 1,8 milhão de novos empregos e o crescimento de mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB).

Serviços

Todos os setores apresentaram aumento do número de pessoas com carteira assinada em maio de 2008. Em termos absolutos, Serviços se destacou, com o incremento de 55.361 vagas (+0,47%).

Os segmentos que mais contribuíram para o resultado foram os  Serviços de Comércio e de Administração de Imóveis (+20.587 postos ou +0,68%), os Serviços de Alojamento Alimentação Reparação e Manutenção (+9.846 postos ou +0,23%) e os Serviços de Transportes e de Comunicação (+8.948 postos ou +0,57%).

O setor Agrícola também apresentou um comportamento favorável no mês passado. Ele respondeu pelo acréscimo de 41.107 vagas com carteira assinada (+ 2,97%). Influenciaram decisivamente para o desempenho o cultivo do café e da cana-de-açúcar no sul do Brasil e  a Indústria de Transformação, com a geração de 36.701 empregos (+ 0,51%).

Construçao civil

Pouco mais de 30% do resultado da Indústria de Transformação está concentrado na Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas (11.103 ou 0,64%). Em seguida, aparecem a  Indústria Têxtil e do Vestuário ( +5.094 postos ou + 0,55%), a Indústria de Material de Transportes (+ 4.469 postos ou + 0,89%), a Indústria Química (+3.760 postos ou +0,52%), e a Indústria Metalúrgica ( +3.696 postos ou +0,51%).

Comércio e Construção Civil acompanharam o ritmo de crescimento no quinto mês do ano.  O Comércio foi responsável pelo aumento de 29.921 empregos (+0,46%), o terceiro melhor resultado  do mês da série do Caged. A Construção Civil continua apresentando  desempenho recorde, com a criação de 28.670 empregos (+1,73%), saldo 108,8% superior ao ocorrido em maio de  2007(+13.732 postos ou + 0,97%).

De janeiro a maio de 2008, o setor acumulou uma alta de 10,48% ou geração de 160.395 empregos, a maior taxa  do período, dentre os setores e o melhor desempenho relativo e absoluto da série do Caged.

A área Extrativa Mineral também surpreendeu no mês, com a criação de 1.864 postos de trabalho (1,11%).

Regiões

Houve expansão do número de contratações formais em todas as regiões brasileiras no período: Sudeste (+140.901 postos ou +0,96%), Sul (+23.218 postos ou +0,42%), segunda maior geração do período, sendo menor que a ocorrida em maio de 2004: +33.546postos; Centro-Oeste (+13.462 postos ou +0,63%), segundo maior saldo para o mês, superado pelo registrado em maio de 2004: +20.978 postos; Nordeste (+19.117 postos ou +0,46%), Norte (+6.286 postos ou +0,51%)

São Paulo continua a liderar a geração de empregos no país (+ 75.734 ou + 0,76%), seguido por  Minas Gerais (+37.968 postos ou +1,18%), Paraná (+16.739 postos ou 0,83%) e Rio de Janeiro (+16.195 postos ou +0,56%). Por conta de  fatores sazonais negativos vinculados às atividades da cana-de-açúcar, o estado de Alagoas apresentou redução de 7.645 postos de trabalho (-3.44%).

Em maio, o  emprego formal do conjunto das nove regiões  apresentou elevação  de  0,54%, em decorrência da  criação de 66.057 postos de trabalho. O resultado é menor que o registrado no interior dos estados desses aglomerados urbanos  ( 106.415 vagas formais  ou +0,96%).

O dinamismo do complexo cafeeiro e sucroalcooleiro no Centro-Sul justificam o desempenho. Dessa forma, o interior dos estados beneficiados pela sazonalidade positiva dessas atividades foram os que mais se destacaram: São Paulo (+49.397 postos ou +1,04%) e  Minas Gerais (+30.396 postos ou +1,51%). No caso das áreas metropolitanas, as que mais se sobressaíram foram São Paulo (+26.337 postos ou +0,50%) e Rio de Janeiro (+10.071 postos ou +0,47%).
Fonte: Diap.org.br

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