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Fiesp reconhece que alta da Selic é necessária para conter inflação

Até mesmo a indústria paulista admite ser preciso que o Banco Central (BC) eleve a taxa básica de juros para combater a inflação. Tradicional crítica das decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) não aplaude, mas reconhece que os altos preços dos alimentos e do petróleo são um fenômeno mundial e exigem uma política monetária mais restritiva para evitar a volta da inflação.

"Nós não gostamos, mas entendemos o que significa o risco da inflação. Ninguém gosta de inflação, e a indústria também não gosta. Sabemos que na luta contra a volta da inflação, algumas atitudes precisam ser tomadas", afirmou o diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini.

"Não podemos 'cair de pau' sobre o BC. Talvez o momento de baixar essa taxa vergonhosa de juros não seja agora", acrescentou.

Francini disse que o combate à inflação é um dilema para muitos países no mundo, que precisam lidar com a pressão inflacionária e o temor de uma desaceleração econômica ou de uma recessão.

Já no Brasil, continuou o dirigente, há uma cultura que acaba por realimentar a inflação, uma vez que os acordos coletivos dos trabalhadores costumam, no mínimo, corrigir a inflação, da mesma forma que os contratos de serviços públicos e aluguéis. "Portanto a tarefa de brecar a inflação torna-se mais difícil", declarou.

Fonte: Agência Estado

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