Natal deve gerar 18 mil vagas temporárias
Comércio e indústria devem gerar juntos 18 mil vagas temporárias de Natal neste ano no Paraná. No ano passado, o comércio abriu 12 mil vagas e a indústria 5 mil. O supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Cid Cordeiro, estima um aumento de 5% a 10% na geração de vagas para este fim de ano. Segundo ele, o período de contratação da indústria vai de agosto a outubro. Já o comércio, começa a ampliar o quadro de funcionários de outubro a novembro.
O diretor de comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), Vander Morales, disse que a expectativa de aumento no número de vagas está apoiada no crescimento da economia, na maior oferta de crédito e nas ações fiscalizatórias do Ministério do Trabalho contra o trabalho informal. Segundo ele, no ano passado, foram geradas 101 mil vagas temporárias no comércio no País todo.
Morales da Asserttem disse que o perfil mais requisitado para o final de ano é de trabalhadores com ensino médio e de 18 a 24 anos. Geralmente, as empresas não exigem experiência anterior. Os cargos que têm mais ofertas de vagas são vendedores, repositores e motoristas. A média salarial fica em R$ 850,00 a R$ 1,2 mil, considerando que este rendimento soma o salário fixo mais as comissões de vendas.
''O trabalho temporário de fim de ano é uma oportunidade para jovens de primeiro emprego'', destacou. Segundo ele, o índice médio de efetivação dos temporários varia de 35% a 40%. As empresas normalmente aproveitam estes funcionários para fazer recomposição de quadro de pessoal e para realizar reciclagem profissional. ''O trabalho temporário tem um fator motivacional muito grande porque a pessoa quer ser efetivada'', disse.
De acordo com Morales, na indústria, o índice de efetivação é ainda maior e pode chegar a 80%. Mas, ele alerta que o trabalhador deve procurar empresas que tenham o registro de recrutamento para trabalho temporário no Ministério do Trabalho e Emprego. Morales afirma que o candidato a uma vaga nunca deve pagar nada para participar de processos seletivos, de cadastramento, de treinamentos ou para fazer exames médicos.
Fonte: Folha de Londrina