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Transporte de valores mantém greve no Estado

Os trabalhadores que atuam no transporte de valores no Paraná continuam em greve. Se a mobilização, que começou ontem, continuar, pode começar a afetar a distribuição de dinheiro em locais como bancos, caixas eletrônicos e supermercados - só nos bancos a estimativa é que ocorra uma distribuição diária de R$ 50 milhões.

A categoria cruzou os braços na tentativa de obter reajuste salarial de 5%, mais 5,5% referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Também pedem o fim da compensação das horas extras e majoração do vale alimentação de R$ 12 para R$ 15. A proposta inicial dos empresários do setor era de 6% de aumento e o fim da compensação das horas que excederem as oito horas diárias. Mas a proposta foi recusada.

Durante todo o dia de ontem os trabalhadores ficaram concentrados em piquetes em frente às sedes das empresas. Em alguns locais ocorreram bate-boca entre os manifestantes e os funcionários que queriam furar a greve. Poucos carros-fortes conseguiram circular pela cidade. A categoria é formada por 1,3 mil trabalhadores em todo o Paraná, sendo 800 somente em Curitiba e região metropolitana.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares, garantiu que o primeiro dia de greve teve a adesão de 100% dos trabalhadores na capital, e que a partir de hoje ela deve ser ampliada no interior do Estado. Soares também informou que algumas agências bancárias já começaram a ter dificuldades com a falta de dinheiro, mas a informação não foi confirmada pela Federação dos Bancos. O representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Valores, Gilson Pires, ficou reunido durante todo o dia de ontem com empresários do setor, e até o fechamento dessa edição não se pronunciou sobre a greve.

Vigilantes

E ao contrário dos transportadores de valores, os vigilantes patrimoniais voltaram atrás, e decidiram cancelar a greve. A decisão foi tomada durante assembléia na manhã de ontem. Segundo o secretário de imprensa e comunicação do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, Ademir Pincheski, a categoria resolveu aceitar a proposta patronal de reajuste. “Vamos receber aumento salarial de 6,21% (elevando o piso para R$ 890,00), reajuste de 5,26% no valor do vale alimentação e de 34% no adicional de risco”, revelou Ademir. No total, o Paraná tem 18 mil vigilantes patrimoniais, sendo 6,8 mil na capital. 

Fonte: Paraná Online

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