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População de estudantes na Capital é maior que qualquer município

Uma nova metrópole de mais de 500 mil habitantes retoma o corre-corre diário nas ruas de Curitiba com a volta às aulas. Tamanho contingente de estudantes transforma a Capital paranaense ao final das férias e traz impactos no trânsito e na economia. Curitiba, que mantém estatus de Capital universitária, soma 522 mil estudantes, conforme dados do Censo Escolar de 2007 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação. São ao todo 200 mil alunos na rede estadual, 135 mil na rede municipal, 105 mil universitários e 82 mil matriculados em escolas particulares nos ensinos infantil, fundamental, médio e especial. O exército de alunos representa 29% da população curitibana (de acordo com estimativa do IBGE de 2007) e supera o total de moradores de qualquer outra cidade do Paraná, inclusive Londrina, a segunda maior do Estado, que tem 500 mil habitantes.

A maior parte destes alunos retornou às atividades ao longo da semana passada (em escolas municipais e estaduais) ou a partir de hoje (em algumas particulares e nas universidades). Como muitos deles estavam fora, em viagem de férias ou visitando as cidades de origem, um dos efeitos colaterais da época de volta às aulas é o crescimento automático da população. O deslocamento diário dos estudantes em horários próximos às 7 horas, meio-dia, 14 horas, 18 horas e 22 horas, aumenta ainda mais a sensação de aglomeração na cidade.

A Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran), por exemplo, estima que a frota circulante cresce de 20% a 30% nas ruas da cidades. Os reflexos são o aumento no tempo médio para se percorrer mesmo trechos, o que exige paciência dos motoristas. Principalmente nos primeiros dias de aula. “Há muitos pais iniciantes, que ainda não gravaram o trajeto para as escolas dos filhos, o que atrasa ainda mais”, afirma a gestora de operação do trânsito da Diretran, Guacira Civolani. A orientação aos demais motoristas é buscar caminhos alternativos para evitar grandes escolas nos horários de entrada e saída de alunos.

Economia — Outro setor com impacto é o imobiliário. Nesta época do ano, tradicionalmente cresce a procura por aluguéis de imóveis na Capital, de acordo Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR). “Não há uma corrida maluca, até porque a oferta de faculdades em cidades menores reduziu esta migração para Curitiba. Mas o mercado de locações realmente cresce nos meses que precedem a volta às aulas, principalmente por imóveis de um ou dois quartos, preferidos pelos estudantes”, afirma o vice-presidente de locação e administração imobiliária do sindicato, Luiz Nardelli.

Para papelarias, livrarias e comércio de matérias de escritório, a volta às aulas tem efeito semelhante ao do Natal. De acordo com as Livrarias Curitiba, uma das maiores do ramo  na capital, o movimento de público nas lojas centrais pula de 300 para 1.500 por dia nesta época do ano. Em janeiro, a empresa registrou 11% de aumento nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado — índice semelhante ao verificado em outros Estados. Empresários do ramo atribuem o número à melhora na escolarização dos jovens e ao acesso facilitado da população de menor renda ao crédito.

Fonte: Jornal do Estado

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