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São Paulo (SP): Trabalhadores protestam em SP contra irregularidades em obras

Desde o início da manhã de hoje (6), cerca de 300 trabalhadores da construção civil, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), fazem um ato em frente ao prédio que desabou no dia 27 de agosto no bairro São Mateus, zona leste da capital paulista. O acidente matou dez operários e deixou 26 pessoas feridas. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria da Construção Civil (SintraconSP), a manifestação é contra as irregularidades que ocorrem no setor e em memória às vítimas.

A Companhia de Engenharia de Tráfego informou que o protesto ocorre na rua lateral ao terreno, na Rua Margarida Cardoso dos Santos. Não há registro de lentidão no trânsito da região.

"A segurança do trabalhador deve ser preventiva. Queremos um canal direto para denunciar obras irregulares e a instalação da Frente Parlamentar em prol da melhoria das relações entre o capital e o trabalho no setor da construção civil", assinala nota da entidade. Segundo levantamento feito pelo sindicato, de cada dez obras de reformas feitas no município de São Paulo, nove estão irregulares.

Em relação ao prédio que desabou na Mateo Bei, a prefeitura de São Paulo informou que a obra estava em situação irregular por falta de alvará de execução e havia sido embargada. A obra recebeu duas multas, ambas em março deste ano: uma de R$ 1.159,00 por falta de documentação no local da obra e outra de R$ 103,5 mil por descumprimento de intimação.

Segundo a prefeitura, independentemente da situação do alvará, a segurança da obra é responsabilidade da construtora ou do engenheiro habilitado, até porque o alvará não trata disso, mas da aprovação da planta e análise jurídica. A Polícia Civil e o Ministério Público apuram as causas do acidente.

O sindicalista Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, divulgou a notícia de que a empresa responsável pelo prédio que desabou em São Matheus tem mais uma obra embargada por risco de queda.

O texto assinado pelo presidente do SintraconSP diz que pelo jeito, esta construtora vai entrar para a lista negra da história da Construção Civil de São Paulo. Era ela a responsável pela obra do prédio que desabou na Avenida Mateo Bei, em São Matheus, zona leste da capital Paulista, matando dez trabalhadores e ferindo outros 26.

E é dela o canteiro embargado, nesta sexta-feira, dia 6, na Rua Barão do Rio Branco, 426, no bairro paulistano de Santo Amaro. “Felizmente nosso Sindicato chegou a tempo de evitar outra possível tragédia. Recebemos denúncia do pai de um dos feridos no episódio da Avenida Mateo Bei e, juntamente com o Ministério Público e o Ministério do Trabalho e Emprego, fomos verificar as condições, péssimas por sinal, do empreendimento onde trabalham 60 profissionais”, disse Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP e deputado estadual.

Na blitz ficou óbvio o risco de queda e de choque, que poderia vitimar pessoas. As máquinas e equipamentos estavam em desacordo com o previsto pela NR 12. Além de tudo, a área de vivência e alojamentos é extremamente precária.

A obra foi devidamente embargada e o Sindicato está se preparando para inspecionar outros canteiros da Salvatta, localizados na Lapa, Vila Brasilândia e na região central da Capital.

Fonte: Força Sindical

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