Portal do SMC - Acesse aqui

Fique Ligado

Movimento sindical deve colocar nas pautas reivindicações de saúde e segurança

Os anos de hegemonia neoliberal puseram o sindicalismo na defensiva. Os trabalhadores amargaram desemprego, arrocho e perda de direitos. As condições de trabalho pioraram, com acidentes e incidência de velhas e novas doenças do trabalho.

Quando a curva neoliberal começou a apontar para baixo, o movimento sindical iniciou a corrida atrás do prejuízo, buscando, primeiramente, reposição das perdas e algum aumento real. Os três últimos anos, principalmente, foram de aumento real para grande parte das categorias, estabelecendo um ciclo de recuperação do poder de compra dos salários.

Ainda assim, as campanhas salariais continuaram muito restritas aos itens econômicos. As chamadas cláusulas sociais, na verdade, só foram repostas nas pautas em 2007 e continuam na mesa de negociações agora em 2008. Mas houve pequenos avanços, indicando que já se rompeu o cerco patronal a reivindicações não-econômicas.

Porém, restou um saldo negativo, que é justamente a questão da saúde e segurança no trabalho. Com a globalização selvagem e o recuo do movimento trabalhista, o patronato não investiu em segurança e dificultou a ação sindical nesse quesito.

Denúncia

Agora, com a economia crescendo e o sindicalismo na ofensiva, é preciso retomar a bandeira da segurança no trabalho. Retomar, colocando esse pleito nas pautas de reivindicações. Retomar por meio dos veículos de comunicação das entidades, alertando para os riscos, denunciando acidentes e orientando a luta nos locais de trabalho.

A vida concreta acabou derrubando os dogmas neoliberais e hoje ninguém mais acredita na face humana da globalização. O Brasil não quebrou. Ao contrário, o PIB cresce e as empresas faturam alto, com seguidos movimentos de expansão. É hora, portanto, de cobrar nossa parte na questão da segurança e na humanização dos ambientes de trabalho.

Cobrança

Importantes categorias iniciam campanhas salariais. As pautas reivindicam reposição, aumento real e qualificação. Mas a questão da segurança, quando aparece, está em segundo plano.

É um erro, pois a hora é oportuna para recolocar a saúde e a segurança na pauta, cobrando investimentos dos patrões e apoio dos entes governamentais. É hora de retomar essa bandeira que os anos pesados de hegemonia neoliberal nos impediram de pôr na mesa de negociações.

Fonte: DIAP

Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.