Barrar NR-12 vai elevar riscos nas indústrias
A Norma Regulamentadora número 12 (NR-12), que determina as regras para a segurança do trabalho de operadores de máquinas, principalmente na indústria, foi publicado pela primeira vez em 1978.
Em 2010, houve uma ampla revisão da norma, definindo os parâmetros atuais que devem ser seguidos pelas empresas. Porém, desde então é forte o lobby do empresariado industrial para revogar as mudanças introduzidas, a pretexto de tornar a norma exequível técnica e financeiramente para as empresa.
A pressão aumentou, nos últimos dias, a partir de manifestações do governo interino em apoio às pretensões do patronato. O movimento sindical reage.
O responsável pelo Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Luís Carlos de Oliveira (Luizinho), participou do Plantão desta quarta (3) na Rádio Web Agência Sindical e disse que o parque industrial brasileiro é muito antigo e as máquinas utilizadas são inseguras.
“A NR-12, durante muito tempo, foi objeto de debate entre Sindicatos de trabalhadores, representantes patronais e o governo, que buscaram soluções para que esse maquinário seguisse sendo utilizados, mas de maneira segura para os trabalhadores”, destacou.
Luizinho denunciou a falta de compromisso da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) com o trabalho de quase dez anos para formalizar a revisão da NR-12. “Discutimos a NR-12 de forma muito transparente, com as representações exigidas pelo Ministério do Trabalho. A CNI teve representação direta nessas negociações, mas agora fala para a sociedade e procura o apoio de políticos, alegando que não foram ouvidos. Isso é mentira”, afirmou.
Ele rebate o argumento dos empresários, que alegam custos elevados para a adequação das indústrias. Segundo Luizinho, o governo gasta muito mais com o pagamento de pensão por morte, invalidez.
“Alguém já pensou no gasto financeiro que um trabalhador mutilado tem para a sociedade? Como podemos aceitar, conhecendo a realidade de acidente de trabalho no Brasil, que esse parque industrial antigo siga em funcionamento, colocando trabalhadores em risco de morte e mutilação? Isso é irresponsável”, argumenta.
Fonte: Agência Sindical
Em 2010, houve uma ampla revisão da norma, definindo os parâmetros atuais que devem ser seguidos pelas empresas. Porém, desde então é forte o lobby do empresariado industrial para revogar as mudanças introduzidas, a pretexto de tornar a norma exequível técnica e financeiramente para as empresa.
A pressão aumentou, nos últimos dias, a partir de manifestações do governo interino em apoio às pretensões do patronato. O movimento sindical reage.
O responsável pelo Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Luís Carlos de Oliveira (Luizinho), participou do Plantão desta quarta (3) na Rádio Web Agência Sindical e disse que o parque industrial brasileiro é muito antigo e as máquinas utilizadas são inseguras.
“A NR-12, durante muito tempo, foi objeto de debate entre Sindicatos de trabalhadores, representantes patronais e o governo, que buscaram soluções para que esse maquinário seguisse sendo utilizados, mas de maneira segura para os trabalhadores”, destacou.
Luizinho denunciou a falta de compromisso da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) com o trabalho de quase dez anos para formalizar a revisão da NR-12. “Discutimos a NR-12 de forma muito transparente, com as representações exigidas pelo Ministério do Trabalho. A CNI teve representação direta nessas negociações, mas agora fala para a sociedade e procura o apoio de políticos, alegando que não foram ouvidos. Isso é mentira”, afirmou.
Ele rebate o argumento dos empresários, que alegam custos elevados para a adequação das indústrias. Segundo Luizinho, o governo gasta muito mais com o pagamento de pensão por morte, invalidez.
“Alguém já pensou no gasto financeiro que um trabalhador mutilado tem para a sociedade? Como podemos aceitar, conhecendo a realidade de acidente de trabalho no Brasil, que esse parque industrial antigo siga em funcionamento, colocando trabalhadores em risco de morte e mutilação? Isso é irresponsável”, argumenta.
Fonte: Agência Sindical