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Ciro admite concorrer à sucessão de Lula

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) admitiu ontem a possibilidade de concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2010. "Serei candidato se entender que minha candidatura serve ao País. Se for o meu destino, será uma honra."

O ex-ministro, contudo, disse que considera a discussão prematura. "É muito cedo, pois eleição presidencial é em 2010 e o País merece que a gente concentre nossas energias em garantir o que está bom e melhorar o que está faltando", argumentou. As declarações foram feitas durante sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo.

Indagado se aceitaria ser vice numa chapa presidencial encabeçada pelo governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), desconversou. "Não cogito ser candidato a nada, mas posso ser a qualquer coisa na hora própria, ou seja, decidindo em junho de 2010." O ex-ministro também rechaçou as discussões em torno do terceiro mandato para Lula: "Este pseudofato já está prejudicando o País."

AFÁVEL

Durante a sabatina, Ciro surpreendeu os entrevistadores com um comportamento afável, bem diferente do que exibiu durante a campanha presidencial de 2002. Indagado sobre a mudança, afirmou: "Não mudei de comportamento, não, sou a mesma pessoa. Às vezes exagerei, mas não foi de má-fé."

O deputado comentou a discussão com a atriz Letícia Sabatella, durante debate sobre a transposição do Rio São Francisco - e reconheceu que cometer destemperos verbais "é inconcebível para alguém que vai servir o País". Admitiu também que cometeu muito erros na campanha de 2002 e, por estar mais maduro, com 50 anos, conseguiu aprender com eles. "Agradeço a Deus não ter sido eleito (em 2002), pois eu não estava maduro nem preparado. E, toda vez que eu falo isso para o Lula, ele diz que também agradece por não ter sido eleito em 89", contou.

AUTONOMIA

Ciro falou ainda a respeito das eleições para prefeito deste ano e disse que seu partido está dando autonomia para os Diretórios Municipais deliberarem. Na sua avaliação, a prioridade é que o PSB tenha candidatura própria no maior número possível de municípios. Onde isso não for viável, a prioridade é para as candidaturas dos partidos do bloco (PC do B, PDT, PRB, PMN e PHS). Outra hipótese é apoiar os aliados do governo Lula, sobretudo o PT. O parlamentar confirmou, contudo, que a direção do PSB em São Paulo tem conversado com os pré-candidatos Gilberto Kassab (DEM) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Fonte: Estadão

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