Portal do SMC - Acesse aqui

Fique Ligado

Curitiba tem a 2ª maior alta de preços do país

A inflação de Curitiba foi a segunda maior do País, no mês de maio, com 0,91%. Conforme as medições feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 11 regiões para a elaboração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), a Capital paranaense perdeu apenas para Recife, onde a evolução dos preços foi de 1,28%.

A inflação medida pelo IPCA-15 teve alta de 0,56% em maio, ante a taxa de 0,59% em abril. Os produtos alimentícios mantiveram pressão sobre o índice, com alta de 1,26% em maio e foram responsáveis pela exata metade do índice: 0,28 ponto porcentual.
“Vários alimentos ficaram mais caros, com destaque para o arroz , cujos preços subiram 11,94%, pão francês, com alta de 5,84%, e o leite pasteurizado , com 3,48%”, detalhou o IBGE em comunicado. Segundo o instituto, os preços na região de Recife subiram 1,28%, por conta de alta de 2,81% nos preços dos alimentos, além de aumentos em itens como gás de botijão (9,07%) e energia elétrica (1,59%).

Na outra ponta, São Paulo registrou inflação de 0,47% no mês, a região que apresentou a menor taxa de elevação nos preços dos alimentos no ano, até maio, com variação de 4,51%. Já o menor resultado de inflação, no âmbito do IPCA-15 de maio, foi encontrado em Belo Horizonte, com taxa de 0,13%, influenciado pela queda de 13,92% nas contas de energia elétrica no mês, que reflete parte da redução de 17,11% nas tarifas a partir de 8 de abril.

Segundo o IBGE, as outras regiões apresentaram os seguintes resultados de inflação, no âmbito do IPCA-15 de maio: Rio de Janeiro, alta de 0,54%; Porto Alegre, aumento de 0,76%; Brasília, taxa de 0,78%; Belém, aumento de 0,83%; Fortaleza, com avanço de 0,40%; Salvador, com elevação de 0,26% e Goiânia, com aumento de 0,86%.

Banco Central — O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação. A alta de 1,73% no preço dos remédios foi destaque da movimentação de preços dos produtos não-alimentícios. Os preços dos remédios ficaram mais caros como reflexo do reajuste autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) com incidência sobre determinados produtos a partir de 9 de abril.

Também ocorreram outras elevações de preços expressivas no segmento de produtos não-alimentícios. É o caso das tarifas de serviços bancários, cujos preços subiram 5,28%; e de aumentos nos preços de artigos de limpeza e de salários dos empregados domésticos, com altas de 1,67% e 1,20%, respectivamente, em maio.
Segundo o IBGE, com o resultado, a variação acumulada no ano do índice foi para 2,75% — acima do apurado em igual período de 2007 (1,88%). Também nos últimos 12 meses até maio, a taxa do IPCA-15 acumula aumento de 5,25%, maior do que a taxa acumulada de 4,94% referente aos 12 meses imediatamente anteriores.

O IPCA-15 desse mês é lido como uma prévia do IPCA de maio, que será divulgado no 11 de junho. O IPCA-15 é apurado com base na variação dos preços entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês corrente. Já o IPCA é resultado da variação de preços ao longo do mês inteiro (do dia 1º a dia 30).

Fonte: Jornal do Estado

Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.